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Entre o Inimaginável e o Impensável
augusto cezar

Resumo:
Uma visão surrealista de algo que não se pode tocar...

O céu é vasto e mesclado com cores e luzes diversas, um tom criado pelo imaginário de um Deus que vai além de nós mesmos, podemos contemplar o limite de nossa alma olhando apenas as estrelas... o vasto dentro de um pequeno corpo... nossa mente que se ilude e nos trás o pior e o melhor do fraco e o forte, como um cão raivoso, medroso, faminto, esperando uma alma passar, esperando uma migalha de pão...

O tempo não se aplica ao alto e nem se detém diante do grito, olha e vejas que o limite é uma caverna escura e adornada de nossos próprios medos... uma alma penosa suplicando uma gota da luz de uma estrela... um raio de esperança diante do medo de ser alguém... sem o reconhecimento de nossos desejos somos apenas ambulantes miseráveis trafegando entre o céu eo inferno de nosso ser…

A esperança é como bálsamo nas feridas, quando as feridas estão curadas não existe mais esperança... apenas um dia após o outro com suas espumas ressecadas esperando o próximo dia chegar...o sabor amargo é o outro lado da moeda, como o mel quem o provou não se esquece, assim são as gotas diárias que a vida nos oferece...olho além das estrelas e vejo apenas pontos distantes, mas minha alma se perde na imensidão do desconhecido…

Quero respirar o bom ar da imaginação e saber que meus pulmões estão sobremodo oxigenado com a realidade em que me cerco… filtro o sonho de um dia ser apenas um mero vaso de azeite colhido entre os céus de minha inspiração, uma obra prima do vil e do santo, do humilde e do orgulhoso, do perdido e do achado, daquele que ainda não se deteve de sua realidade, daquele que grita bem alto sem ser ouvido...

Uma vadia tem seus limites, como o cão que rosna tem seus atributos em suas feições, meu limite é onde posso chegar com meu espírito… minhas vestes estão adornadas pelo calor do sol, meu canto se veste com o brilho das estrelas, um vento forte que sopra no limiar de minha alma, uma inspiração aterradora e adormecida, clamando por justiça...sou como uma harpa bem afinada que somente eu escuto…

Meus rins filtram uma grossa camada de tinta, uma droga foi criada no meu sangue, sou um demasiado sonhador preenchendo minha alma com o impossível...uma árvore plantada em terra seca que floresce pelo canto e pelo brilho do impensável...sou aquecido com raios ultravioleta em minhas células, sou como uma máquina de escrever antiga, a modernidade não me atrai assim como o saber do próximo dia, a minha doce imaginação é pra mim como folha seca levada ao vento, não sei por certo onde caíra, mas sou levado pelo vento...


Biografia:
Sou artista plástico modernista e contemporâneo, poeta amador, escultor..
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Publicações de número 1 até 4 de um total de 4.


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