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  Texto selecionado
A Pedra de Margarida
O amor que ela não tinha
Lia Vitória Almeida de Camargo

Hoje irei lhe contar uma história.
De uma amiga próxima,
Do fundo da memória
Aja pavor e discórdia

Era uma vez
Uma menina que contava até dez
Se escondia do perigo
e no fim da tarde voltava ao seu abrigo

Ela cantava dançava e pulava.
Ela amava e achava
Que seria amada.

Até que um dia
Um senhor bateu em sua porta
Porta que era coração
Cheia de emoção...

Mas lhe dizia
"Não tenha medo, pois nada vem em vão"

Em vão?
Coitada bastasse
No presente futuro
Sua ilusão
Aí que frustração

Então ela pausou
Chorou e se perguntou
"Por que senhor me mostra a claridade e me coloca na escuridão?"
Ai que horror.

Mesmo escondida
O tempo passava
E a tarde caía
E mal sabia
Que para casa hoje não voltaria...

O senhor nada mais lhe respondeu
"Apenas tome a semente"
E assim ela adoeceu.

Abudo que sobrou de seu corpo
Maligna se tornou a clara alma
Namaste de nada adiantava
E margarida ali se tornava

Nasce uma nova flor
Grata e cheia de amor
Que no fundo ainda restou
Mas o jardineiro a cortou
E nada mais sobrou.

Já era uma lembrança
Pobre flor
Sua pétala secou
E com a força do vento
Agressivamente
Uma pedra se tornou

Brilha linda flor?
Flor? Tudo bem?
Encantada... tornou-se
Pedra a menina que um dia foi flor.

Pobre Margarida, achava que o amor, era o seu terror
Pobre menina, em sua psicodelia
Agora morta estou... morta estou...

E assim uma flor se foi.
Para que todos fossem felizes para sempre...
Sempre..
Sempre?


Biografia:
Uma menina normal... Apaixonada por música e amor acima do normal... Porém com pensamentos além do ideal
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