Temiam o amor.
Medo este sem coração.
O silêncio do sangue,
Música quente que canta a alma.
Invejavam os olhos.
Proíbem estes de vagarem,
desprendidos, um em direção ao outro.
Oprimiam as mãos.
Estas que se tocavam.
Os dedos não deslizariam sobre a pele.
Nenhum emaranhado azul como o céu.
Palmas tingidas de vermelho sangue.
Decretam o fim dos amantes.
Tiram o brilho.
Apagam a cor.
Abandonam aqui raios,
Arrancam do céu, estrelas.
E o que são tempestades sem furacões?
Lágrimas de profunda tristeza.
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