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Voz de Ninguém
Luna Lovegood

Vultos na janela do quarto, vultos que entram se bater, vultos que observam pelos cantos.

A solidão é barulhenta e assustadora, pensamentos insanos me tomam em vão,
Porque posso enxergar no meio da escuridão?

Vultos estranhos criaturas medonhas,ao cair da tarde me vem risonha,
A noite sempre vem e fugir é inevitável, vultos aparecem em meu quarto instável.
Pessoas que vão pessoas que vem, não consigo distinguir qual rosto é de quem.
O que querem comigo? Não querem meu bem pois eu sei se quisessem não veria ninguém.

Se morre acabou ou foi pra outra vida? É morte tranquila ou é morte sofrida?
Passos e passos alguém está la fora, será que morreu e não quer ir embora?
As vezes um sussurro gelado no ouvido, não entendo nada só um leve zumbido.
Se quer de mim uma coisa que não tem, deve ser minha alma, me leve pro além.

Paredes escorregando descendo pra um altar, será que é lá que eu devia estar?
Estou sozinha no meio da escuridão, daqui não se escuta o som de um coração.
Andando insistente para lugar nenhum,o cansaço me toma em um dia comum.
A mente fechada minha pior prisão, daqui não se escuta o som de um coração.

Se bate as vezes dói fundo, mas não me importo não estou neste mundo.
Eu passo e repasso ninguém me nota, será que sou eu esse vulto na porta?
Acordo assutada será que acabou? Um vulto ao meu lado alguém sussurrou.
Se tento escutar essa voz insistente, embaralha pessoas gritando em minha mente.
Mente doentia ou mente sã, não sei se outras pessoas tem isso também, será que é normal ouvir a voz de ninguém?

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