Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
Bolinhas de papel na sala de aula
Gustavo Cavalcante Cardoso
André Felippe Gonçalves

Resumo:
Quem nunca brincou de bolinhas de papel em sala de aula ou mesmo senti admiração por seus exs professores?

Em todas as escolas existem bastantes alunos aprontando uma bagunça, definindo¬ a si o seu caráter antiético. A pequena e inofensiva bolinha de papel pode significar a elocução para uma guerra generalizada entre os alunos, semelhante aos alemães e russos durante o Stalingrado às margens do rio Volga em 1942. Simplesmente uma folha fina, dobrável e frágil pode se transformar em um grande avião de batalha. Os alunos que praticam essa pequena corrupção, possivelmente, não serão cidadãos de bem, com perspectivas morais e éticas. Acredita-se, apesar das escolas não conseguirem atrair o jovem brasileiro, que aprendizes sejam respeitados na sociedade apesar das infrações cometidas. Mas para que usem de sua consciência e da chance que estão tendo para não serem inúteis futuramente temos Eles, os professores. Em todo lugar ocorrem fatos desagradáveis como esse, mas onde vivo é diferente, ao chegar no campo de batalha sobre a manhã serena, calma e vazia os mestres começam a escrever no quadro. O que dava um sentimento maravilhoso. Afinal de contas é hora de começar a saber mais. A cada movimento que o giz ia passando sobre o quadro negro, desaparecia todos os problemas que nossa juventude insiste em encontrar. O assobiar do giz, que era irritante para alguns, para mim era como um concerto de violino, esvazia a mente, não conseguindo pensar em mais nada.

De imediato começava o conflito. É uma coisa linda e atraente de se ver, voltávamos alguns séculos no mesmo senário e a cada disparo parecia ir em câmera lenta. Podíamos acompanhar vagarosamente com os olhos o alvo sendo atingido, o qual revidava mais que depressa. E ligeiramente interrompido ou pelo momento de alegria onde todos se enfureciam mais, o recreio, ou interrompidos pelos mestres. Todos tinham temor a Eles o que nem sempre significava problemas maiores pois para alguns é como desafiar algo grande. Grande é a tolice dos pequenos. É chegada a hora de ir embora e todos levantavam bandeira de paz e a serenidade se repetia.


Biografia:
Paradoxo Zeugma Metonímia Pleonasmo não.
Número de vezes que este texto foi lido: 61630


Outros títulos do mesmo autor

Poesias Bolinhas de papel na sala de aula André Felippe Gonçalves


Publicações de número 1 até 1 de um total de 1.


escrita@komedi.com.br © 2025
 
  Textos mais lidos
Resumo - Direito da Criança e do Adolescente - Isadora Welzel 62738 Visitas
A SEMIOSE NA SEMIÓTICA DE PEIRCE - ELVAIR GROSSI 62696 Visitas
O pseudodemocrático prêmio literário Portugal Telecom - R.Roldan-Roldan 62574 Visitas
A Aia - Eça de Queiroz 62569 Visitas
Mistério - Flávio Villa-Lobos 62555 Visitas
Legibilidade (Configurando) - Luiz Paulo Santana 62533 Visitas
Minha Amiga Ana - J. Miguel 62521 Visitas
O Senhor dos Sonhos - Sérgio Vale 62494 Visitas
Jazz (ou Música e Tomates) - Sérgio Vale 62492 Visitas
MEDUSA - Lívia Santana 62483 Visitas

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última