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Doença da escrita
joao

Foge! Foi hoje que debitei versos á balda
Já de fralda a ler poemas de grandes poetas
Fico com pele de galinha e ainda só vou na primeira linha
Meu coração é delicado
Fraqueja com facilidade
Então um puto inocente frente a poemas de Fernando pessoa e Cesário verde até se perde nas quadras
Mas foi a custo que cheguei ao fim da meta e hoje aos 19 anos me tornei poeta
Comecei por ser um novato de fato e gravata já em conferência para ser uma referencia para outros senhores que amam a poesia e toda a sua fantasia
Me tornei um poeta de classe alta, até levei multa por excesso de verso, me excedi na conta. hoje entre cara e coroa, escolho coroa!
Outros tantos escritores que afirmam se inspirar no segundo Fernando pessoa, não é á toa que carrego uma coroa de rei na cabeça
Mas eu sou poeta!
Que importa.. Os poetas também são Reis, têm o rei na barriga, agem como uma lombriga sempre a fazerem comichão no rabinho de outros poetas da mesma liga
Quem me obriga a ser escritor?
Ninguém! Foi de livre vontade que fiz a vontade aos versos, ás quadras e hoje faço uns quantos poemas
Abraço a literatura
Assumo o comando
Uma doença prematura chamada poesia
Muito cedo a abracei,
Escrevi 2 ou 3 poemas e logo alcancei a fama
Um poema de amor tão bom..
Foi uma pomada, uma lírica que emaranha
Seria uma aranha presa na teia da poesia
Se poesia fosse vinho já estaria em coma alcoólico
Se bebo poesia?
Bebo de manhã!
Bebo á tarde!
Bebo á noite!
Poesia é vinho que eu recomendo vivamente
Finalmente posso dizer que sou bêbado
Tudo por culpa da mestra poesia
Alcoólicos anónimos chamam pelo poeta carregado de heterónimos
Hoje dei uma palestra tão vasta, que arrasta toda a explicação de me ter tornado escritor
Acho que já não bebo mais nada hoje...
Foge esqueçam, nunca se apaixonem pela poesia
nunca se emocionem por palavras supostamente bonitas
Nunca se limitem a escrever duas palavras apenas
Liguem as antenas
Se convertam em poetas
Bebam as palavras mas sem corantes e conservantes
Conservem o vosso estatuto tal como Miguel Cervantes
Antes era admiração
Hoje é paixão
Amanha não sei o que será
O mundo da poesia vencerá?
Posso ficar velho
Mas a minha marca.. Essa ficará registada
Já ficou!
Hoje sigo!
Hoje tenho seguidores!
Hoje prossigo a minha longa jornada!
Hoje delineio a minha história!
Se serei reconhecido?
É preferível a ser esquecido!
Os anos irão passar
Mas o amor irá permanecer
Desde o amanhecer ao anoitecer
Lá estarei eu com a minha caneta na mão
O planeta a estremecer de retribuição pela paixão que lhe tenho
Porque eu venho do planeta terra
Eu venho do mundo da poesia junto com os camaradas com quem convivi no vila ramadas quando me encontrava em convalescença, perante a escrita essa minha grande doença






Biografia:
joao 18 anos nascido em Lisboa signo carneiro clube fcp portador de 42 poemas neste exacto momento estudante nas escolas nº 91, pintor almada negreiros e neste momento a estudar na escola padre vieira escrevo tudo um pouco coisas boas, más que vao acontecendo no meu dia-a-dia entre outras coisas, solteiro e nem sempre bem com a vida poemas de eleição : Amor é fogo que arde sem se ver de luis de camões :)
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