Tenho uma incrível facilidade de me perder dentro do meu próprio ser,
Quando isso acontece desprezo a lógica, abandono a razão e abraço os fascínios.
Há sem dúvida julgamentos, eles estão em todos os lugares,
Mas aprendi que entre sentir-se bem e ser bom, existe um abismo,
Cuja sua profundidade jamais foi medida.
Quem terá o poder do certo? Quem terá uma varinha de condão?
Mas uma varinha daquelas que de um segundo para o outro, transforme todos os homens em certos, imaculados e sem culpa.
Quem poderá julgar? Se o erro já nasceu com todos?
E se a felicidade do outro estiver emaranhada com aquilo que a sua moral condena?
Quantas interrogações e um silêncio de enlouquecer,
Mas bem pudera, nunca foi fácil olhar para o espelho e aceitar de bom grado o reflexo,
Daquele rosto cansado, com rugas e imperfeições,
É bem mais fácil encontrar nas fotografias alheias as mesmas falhas e apontá-las,
E tornar isso um bom hobby.
O fim virá para todos, e o que foi feito?
Sentiu o gosto da felicidade, mesmo esta sendo tortuosa aos olhos de terceiros?
Saiu sem ter para onde ir, e chegou onde queria chegar?
Sentiu-se bem nesta vida, ou simplesmente veio dar um expediente aqui na Terra?
Se a resposta for sim para a maioria das perguntas supra, parabéns você está vivendo!
As definições de felicidade mudam de dicionário para dicionário,
No meu ela está grifada, sublinhada e em negrito,
Para que quando os improfícuos pensamentos das mentes cansadas vierem ao meu encontro,
Eu poder dizer e mostrar que “é a minha felicidade, é o meu dicionário”!
Todos têm uma definição de felicidade,
E quando a descobrimos é simplesmente como nascer de novo.
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