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Ah, a tão estimada adolescência
Caroline Fortunato

O LADO REAL DO ABSTRATO, meu primeiro romance, disponível em: www.selojovem.com.br/pd-62fc17-o-lado-real-do-abstrato.html?ct=4356e&p=4&s=1
Ebook: www.amazon.com.br/dp/B07CZZTPJC
Assistam ao Book Trailer: www.youtube.com/watch?v=ojbpvk6CxvE&feature=youtu.be

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***

Temos por cenário uma festa, dando zoom em um grupo de amigos que dançava.
De repente, um rapaz completamente desconhecido se aproxima desta turma específica, tentando interagir. Só que o seu estado era praticamente caótico: ele tentava dançar levemente, mas estava prestes a cair. Tentava falar, mas só saiam murmúrios.
Era a primeira vez que algumas das garotas daquele grupo iam a uma balada. Por isso, talvez, soltam a pergunta:
– Onde eu posso sentar aqui?
Mas o local era aberto. Assim, seguem até um morrinho de gramado onde muitos estavam sentados, conversando, dormindo, tocando flauta, fumando... E lá se instalam. A garota que havia requerido o lugar para sentar, agora se acomodando, comenta:
– Nossa! Aquele cara que apareceu de repente tava muito mal. – E então o flagra: – Nossa! Ele seguiu a gente!
Ao tentar subir o morro, o rapaz em questão leva um tombo. Mas logo se recompõe respondendo a algumas pessoas que instintivamente buscam acudi-lo:
– To com elas! To com elas!
Consegue sentar-se.
Mayara, a garota ao lado dele, tenta seduzi-lo a uma conversa:
– Como é que você se chama mesmo?
– Vitor.
– E de que signo você é?
Pensa muito antes de responder:
– Acho que eu sou virgem.
– E o que você usou?
– Só bebida.
Dele só consegue extrair tais informações básicas, embora não acreditasse muito nelas. A colega ao seu lado estava morrendo de medo. Até que elas resolvem tirar uma foto. O provável Vitor anima-se num repente, juntando-se para a selfie.
Depois de tirada, elas vão analisar a foto. Mas Vitor permanece em sua pose e sorriso intactos. Percebendo, informam:
– Tudo bem. Já tiramos Vitor.
Aparentemente decepcionado, ele tenta convencer:
– Outra; outra – mas não obtém êxito.
Em seguida, o rapaz passa a brincar com a terra. Pega uns matinhos e vai sentar-se ao lado de um casal aleatório, dando o matinho para a então garota. Não obstante, o casal é extremamente receptivo, e os três têm uma conversa animada.
Todavia Vitor parece enjoar-se novamente. E assim retira-se de lá abruptamente, entrando numa barraca de pastel. Mayara observa que o vendedor o expulsa.
E então Vitor desaparece.
As garotas só vão reencontrá-lo novamente no banheiro, na fila das meninas. Compadecida, Mayara o coloca na fila certa.
No dia seguinte, conversando com um amigo, Mayara percebe que o protagonista da narração deste seu colega era Vitor:
– Na volta da festa ontem, eu encontrei com um cara que tava muito ruim. Ele disse que tava indo pra casa. Mas aí eu alertei que ele tinha tomado doce, que não ia ser bom ele ir pra casa ficar em ambiente fechado, porque daí as paredes iam começar a cair em cima dele... Sabe como é! Então indiquei pra que ele fosse lá abraçar umas árvores. Assim o cara foi e ficou abraçado com as árvores.   






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