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Pelos vales
Bruno Lopes Manoel

Andando pelos vales
Apenas pedras ao redor.
Devidamente preparadas para derrubar toda auto-confiança.
Sempre à vir o pior.

Andando pelos vales
Me denomino irrelevante.
Simples poças d’agua soam como mares,
E a respiração é ofegante.

Andando à vossa beira
Seus olhos brilham como o sol nascente.
As pupilas dilatam ao amanhecer.
Toda ousadia é clara em aparecer
Mas se desvia ao anoitecer...
Quando não se faz presente,
A decadência é vigente.
E caminhando pelos vales novamente,
Estarei.


Biografia:
Bruno Lopes Manoel,brasileiro,16 anos.
Número de vezes que este texto foi lido: 59426


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Publicações de número 31 até 32 de um total de 32.


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