Piso em asteroides,
subo em plataformas de cego petróleo bruto,
leio factoides,
o cântico de nautas gigantes escuto
dentro de mim como fossem megafones
de religiões antigas e cibernéticos uivos,
então sorrio e leio e canto Pound - drone
da loucura de um século de tempo curvo...
Onde estás, Einstein de favela,
que cria jogos para além dos ponteiros
que marcam o fim dessa aquarela?
Onde vai, expansão, amplias a rede em tela
de computador nos dando a pista, o cheiro
da massa versus energia? Olhos são janelas?
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