O mundo para o qual fui enviado
não é o mesmo visto e enxergado
pelas lentes do amor e da razão
que habitam minha mente e coração...
Quando cheguei havia os livros
e suas extensas proposições acerca de tudo,
como se os homens anteriores,
mortos e vivos,
explicassem todas as coisas
acerca do mundo,
que viveria na superfície sem ver o fundo
de onde todas coisas brotaram,
o abismo, os mares, flores,
Narcisos que lagoas miraram...
Cá estou eu a perguntar o imperguntável,
a responder o irrespondível,
a viver o invivível,
a ser o o sem sentido,
que quebra perguntas feitas de vidro,
busca o pólen que alimentou o caos
com a ajuda da meditação e do Tao...
De todos aqueles que cá estiveram
em busca da primeira proposição,
aceito que seja daquele que domou a fera
de sua ignorante e arrogante intenção...
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