Um bebê no colo,
desprotegido,
um fiapo de sentido
a crescer em si e em sua busca,
nau de insensata premeditação
que no mar humano corusca...
Como dar a ele
sentinelas e armaduras e exércitos
se só quer ser aquecido pela mãe
com seu leite materno?
Dai-nos, oh Deus da contracultura,
sobriedade e loucura ao pequeno bebê
para que ele possa mais que nós saber
o como e o quando e onde e o agora
neste mundo de serpentes
e falsas glórias...
|