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MINHA AVÓ.
MARCO AURÉLIO BICALHO DE ABREU CHAGAS


Cabelos brancos,
Alvos como a neve,
Olhos fixos no horizonte.
Ó, quanta vivência,
Quanta experiência
Ocultas nessa tez
Carregada pela idade!

Nos olhos vê-se a saudade refletida,
Saudade dos tempos idos,
Tempos que só voltam na recordação.
Tempos de felicidade,
Tempos de alegria,
Tempos de luta.

Antes, ouvia chamá-la
Mamãe,
Hoje, chamam-na, também,
Vovó.

São seus netinhos,
Filhos de seus filhos.
Ó, quanta felicidade
Ouvir a voz das novas gerações.
São novas e melodiosas canções.
São novas vidas,
Vidas possíveis
Graças a sua vida
Sua vida, ó vovó,
Que hoje se contenta
Em recordar os bons tempos
E a contemplar
Os frutos de sua existência.

Vovó, você também é mãe.
E em você existe esse amor sublime,
Agora, não só aos filhos,
Mas extensivo aos netos.

Vovó, sua velhice
É um estímulo a nossa juventude,
Porque nela sentimos
O resultado de uma vida
Fecunda e útil.

Vovó, seus passos lentos
Refletem os anos já vividos,
Os anos de infância,
Os anos de juventude
E agora, tão dignos
Como nunca,
Vive os anos
Maravilhosos
Da velhice.
Vovó, você é um exemplo de vida.

                         


Biografia:
Advogado especialista nas áreas comercial e tributária. Foi consultor jurídico da ACMINAS – ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE MINAS. Sócio do CUNHA PEREIRA & ABREU CHAGAS – Advogados Associados. Curador Especial nomeado por Juízes Federais e Estaduais. Atua junto aos TRIBUNAIS SUPERIORES. Assessor do SIM – INSTITUTO DE GESTÃO FISCAL. marcoaureliochagas@gmail.com
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