MAMA, MAS NÃO ABUSES
Que palhaçada tão forte
Saiu a roda da sorte
Mais o seu Hérman José!
São só chorrilhos de asneiras,
Que toda a gente ouve e vê...
Quem vai a esse concurso,
Se não faz figura de urso,
Deve sentir-se vexado...
Sabes, apresentador?
Merece coisa melhor
O público, saturado.
É salutar fazer rir;
Contudo, sem agredir
Os que vêem tal programa.
Ligar a televisão
Ao jantar... que indigestão!
Não seduz, tal panorama...
Tantas nádegas e bolas!
Parece que te consolas
A dar provas de ordinário!
Puxa! Não sejas assim!
Teremos, até ao fim,
O mesmo vocabulário?...
Sempre igual...todos os dias...
Demonstras, se não varias,
Falta de imaginação!
Tudo o que é demais, enjoa.
E não é qualquer pessoa
Que aceita tal “brincalhão”.
Conservas ainda inteiro
Esse irritante ponteiro,
Que emprestas a toda a gente?...
Não preciso dele, aqui.
Arruma-o, só para ti;
Se o achas tão atraente...
Vê se te atreves, agora,
A ler isto, sem demora....
Estamos em democracia...
Se não te agrada a mensagem,
Manda-a, quem teve coragem
De dizer-te o que sentia...
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