Ao amor nada se pede,
pois que se transforma,
nada se perde...
Vaga um lugar,
chega alguém de supetão,
entra, se abanca,
põe-se a beber soda com limão...
Somos, prezados leitores,
cofres, às vezes fechados,
às vezes abertos,
de todo modo
esperançosos pela chave
que abrirá o enferrujado cadeado,
de abrir-se contente, discreto...
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