Um dia,
quando o dia estiver casado com a noite,
a grama tiver sido aparada pela foice,
subirei pelos raios do sol até o céu,
levantarei vagarosamente o belo véu
dos olhos de uma estrela,
a trarei nas mãos como centelha,
descerei a este mundo de medo e divindades,
ofertarei esta estrela à deusa da bondade,
esperarei do amor a mão que afaga,
ou então sua ausência, estranha adaga...
|