Acendo a palavra
e ilumino ao redor,
que se gasta
sem o menor
pudor...
Com ela descobri
quimeras e permanências,
frutos do tão desejado amor...
Ando
como anda a formiga rumo ao formigueiro,
levo nas costas, preso à alma,
meu despenhadeiro...
Cumpro o papel
em um só ato:
cereja do Criador
a tear humanos fatos...
Se veres ou não,
no solstício, na primavera,
um lobo branco, mansa fera,
sou eu, humano coração...
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