Seus olhos no meu olhar,
nos meus ouvidos a voz
daquela que sempre hei de amar.
Quanta saudade de nós...
Passado a me torturar,
no peito uma dor atroz.
Não vivo sem nela pensar,
sinto a falta de nós...
Lembranças a me incomodar,
sou o meu próprio algoz.
Seu nome sempre a chamar.
Que saudade de nós...
Carícias de amor que trocamos,
momentos, tão nossos, a sós.
Desejos tão puros, profanos.
Quem sabe o que restou de nós ?
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