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A morte do amor
Christian Malavaz

Eu fui criado com uma ideologia de que: o amor é tudo, e ele faz parte da natureza do ser humano, tão enraizado à nós quanto nossas primeiras células de formação. Há uma frase que diz que "Na natureza nada se perde, tudo se renova." Sigo a risca essa frase quando se diz respeito ao amor. Nunca deixei de acreditar que ele exista, nunca o vi como um ser mal e que só existe para atrapalhar e machucar os outros. Eu vejo mais o amor como uma criança que vive cometendo erros, cabe a nós, perdoa-lo e ensina-lo a não cometer o mesmo erro de novo. É difícil colocar isso em palavras, pois, nem ao menos sei como descrever. Quando dizem que essa geração está perdida eu vejo que é pela pura falta de fé no amor, vejo todos os dias frases como "Não se apega não", "Não se ilude não" ditas por pessoas que se dizem vítimas do amor, que amaram uma vez, sofreram e não querem mais saber dele. Pessoas em uma eterna busca por prazer, ficando umas com as outras por pura diversão, sem nem ao menos saberem os nomes uma da outra. Sou só eu que tenho na cabeça que, só vale a pena ficar com alguém se for pra chegar a algum lugar e se ao menos existir um minimo de sentimento pela pessoa? Seja amizade, amor, carinho, tanto faz. Seja apenas beijo ou sexo, são coisas intimas, são o ápice da vulnerabilidade humana e as pessoas estão agindo como se isso fosse nada e é por isso que se machucam. Dá pra entender? Tudo gira em torno da falta de fé no amor. E é por isso que quando se "apaixonam" ficam sempre com um pé atrás para se entregar à outra pessoa, com medo de sofrer. Vamos a um exemplo clássico de relacionamento da "era moderna": Duas pessoas se envolvem, porém ficam com medo de se entregar por inteiro. Ficam com isso na cabeça e empurrando com a barriga, na primeira briga do casal começam a enxergar as coisas com desconfiança e como se não valesse mais a pena e criam um muro de orgulho entre elas. E mais brigas vão acontecendo até que isso estoura e acaba no fim do relacionamento dos dois. Depois disso colocam a culpa no amor e saem disseminando a cultura "Não se apega não" pelo mundo, novas pessoas vão se identificando e acaba deixando o mundo pior. O que elas não sabem é que a culpa não é do amor, É DELAS. Elas que se preocupam tanto em não sofrer e não se entregar que no final acabam sofrendo. Pra mim, o amor é algo tão "supremo" que fica a cima de qualquer sentimento, seja orgulho, rancor ou qualquer outra coisa. Para amar a pessoa tem que estar disposta a deixar o amor passar por tudo isso e entender que a relação é maior que tudo. As duas tem que entender que não existe mais "Eu" e sim "Nós" e trabalhar, juntas, em prol de um mesmo objetivo: Felicidade. Por isso é necessário atenção, compreensão, reciprocidade e disposição para amar. É como se o amor fosse a junção de todos esses sentimentos e você só sabe que ama, quando sente todos ao mesmo pela mesma pessoa e mesmo assim não a deixa. Digo e repito: Todo sentimento deve ser sentido e demonstrado. Não acredito que duas pessoas nascem destinadas uma a outra, mas acredito que você nasça destinado a encontrar alguém que coloque tanta intensidade quanto você. Então, pra quem acha que o amor hoje em dia está morto ou não existe mais e se diz vítima dele, saiba que a culpa é sua.


Biografia:
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Cartas Interpretando sonhos. Christian Malavaz
Infantil A força do sexo. Christian Malavaz
Juvenil A morte do amor Christian Malavaz
Juvenil Desabafo em oração. Christian Malavaz


Publicações de número 1 até 4 de um total de 4.


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