Sexualidade
A concepção geral da humanidade tem como associação a determinação do sexo com o corpo físico. Anatomicamente homem e mulher.
A sexualidade só pode ser definida pela auto percepção do gênero, masculino x feminino. Capacitar-se numa definição de sexualidade, cabe a cada indivíduo por si só.
Teorias tentam explicar a formação do gênero de um indivíduo através do ambiente que o cerca. Temos algumas teorias como o gênero explicado através da biologia, onde o comportamento masculino e feminino é mapeado e justificado por hormônios presentes ou ausentes, predisposição a determinadas atividades e inaptidão a outras, buscando também mostrar a semelhança na vida animal para o comportamento humano.
Na formação das identidades de gênero, há duas teorias capitais que dão enfoque na dinâmica emocional entre crianças e seus responsáveis:
- Freudiana, talvez a mais influente - e controversa - que o aprendizado das diferenças de gênero em bebês e crianças está centrado na presença ou na ausência do pênis. Estabelece que identidade masculina vê o pai como rival inconsciente pela disputa do afeto da mãe, e a feminina identifica-se com a mãe, inveja suposta por não possuir pênis, e colocando-se em segundo lugar.
- Nancy Chodorow, argumenta que se sentir homem ou mulher surge da ligação da criança com seus pais. Foco voltado para mãe, ao contrário da freudiana que foca o pai, onde a criança tem uma ligação emocional muito forte e a maneira de como essa ligação é quebrada, define o gênero. Meninas tendem a se manter próximas a mãe os meninos adquirem um senso de si mesmos, por meio de uma rejeição mais radical de sua proximidade original com a mãe.
Recentemente, década de 80 dedicou-se maior atenção aos estudos críticos sobre o homem e a masculinidade. Até então, eram baseados nestas duas teorias anteriores.
R.W.Connell, surgiu como estudioso do tema, e preocupava-se em como o poder social detido pelos homens cria e sustenta a desigualdade de gênero.
Segundo Connell, as relações de gênero são produto de interações sociais e práticas cotidianas. Domínio de homens sobre mulheres numa hierarquia que está orientada em torno da dominação do homem sobre a mulher.
Enfim, sexo e gênero são socialmente constituídos em sociedade. Hoje pessoas descontentes com seu corpo, fazem cirurgias em que retiram, ou põe determinadas caracteristicas físicas biológicas. Logo, uma pessoa pode mudar suas orientações de gênero.
Têm-se hoje "Tendências de Crise" na ordem do gênero:
- Crise Institucional, homem vem perdendo força nas instituições que sustentaram o poder, a família e o Estado.
- Crise da Sexualidade, heterossexualidade é menos dominante.
- Crise da Formação de Interesse, masculinidade em transformação. Surge novo homem, gentil e sensível. Metrossexuais, que se opõe aos ideias tradicionais associados a masculinidade.
Mudanças dramáticas onde cada indivíduo pode explorar e moldar sua SEXUALIDADE, não mais ligada ao processo de reprodução, heterossexualidade e monogamia.
Hehe..(risos) Campo desafiante para sociólogos estudarem!
Grande variedade e liberdade de gostos sexuais.
O comportamento sexual, foi moldado pelo cristianismo.
No período vitoriano, hipocrisia sexual se expandiu e prostituição era muito comum e por vezes tolerada. Condenações religiosas existiram, também.
Após década de 60, estilo de vida hippie, pílula anticoncepcional, prazer e reprodução foram nitidamente separados.
SEXUALIDADE hoje?
Cada um escolhe a sua!
Abrzo,
MuriloCosta
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