Observa o poeta a sua volta
Caneta na mão, em busca de uma hisória!
Procura algo de que falar
flores abrindo, pássaros a cantar.
Mas repentinamente, ve algo novo para contar
Pelas ruas, praças e viadutos...
Algo passa despercebido
Vidas, pessoas e histórias
Parte de um mundo esquecido!
O poeta se entristece!
Mas por que não averiguar?
Sobre os pilares da sociedade
Fundadas na desigualdade
Gente sem vida e sem lar!
Sortudo o poeta!
Que consegue do mal o bem tirar!
Observa a realidade, desejo de igualdade
Algo para lembrar.
Ve nos olhos tristeza
Nas vidas amarguras e no futuro incertezas!
Despede-se o poeta, caneta na mão
Uma história no coração...
Como desejava que todos fossem poetas
Ou fazer do mundo uma peça
Apagar com alegria...
Cores e fantasias, toda tristeza e agonia!
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