Corsário singrando procelas de sangue, terríveis, ardentes, carótida saliente, sobre a crosta, lugares salutares, miragens que vi, procura errada por ti, ninguém mais, e sei, não está aqui.
Eu sei do lugar, sempre esteve por lá, a espera por mim acabou, pra sempre querida, como a água, a inocência ou a vida, estarei no amor que leva no olhar, dentro de ti, minha natureza é assim, tive que sofrer por mim, tentar de tudo, ver amanhecer, lutar pelo alimento, chorando correr, pousar no absurdo, ganhar o mundo
Tesouro de quem encontra é você, teu amor já recusei, mas sabia da sensatez, que homônimo não verei, enfim eu saltei, sobre as heras de portões, invadi clandestino, amor de verdade, cometa paralisado, por teu encantos e palavras, que sugerem, do começo ao final, meu próprio destino.
|