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A DISCRIÇÃO DO ARTÍFICE
O Discreto
MARCO AURÉLIO BICALHO DE ABREU CHAGAS

Resumo:
Poema inspirado no conto homônimo do Livro INTERMÉDIO LOGOSÓFICO, de Carlos Bernardo González Pecotche.


                    Tinha um escultor por costume,
                    quebrar pedras noite e dia
                    e aos que por ali passavam
                    que indagavam, respondia:

- corto essas pedras porque
nada tanto me entretém
que contar os pedacinhos.
Isso muito me convém.

                    Passado, então, algum tempo
                    a todos surpreendeu,
                    o laborioso artífice.
                    Vejam só o que aconteceu!

Diante de olhos assombrados
fez que o véu descerrassem,
de grande e formosa estátua,
pra que eles a admirassem.

                    E assim falou o escultor:
                    - se tivesse anunciado
                    o que fazer me propunha
                    teria algo realizado?

Com conselhos dispersivos
teriam me importunado
e certamente o trabalho
não teria terminado.



                    E deste relato surge
                    a real necessidade
                    de não expor os projetos.
                    Isso é uma realidade.

Deve ser bem protegido,
todo projeto valioso
com o véu da discrição,
dos olhos do curioso.

                    É preferível mostrar
                    a real fecundidade
                    do nascente pensamento
                    com fatos e sem alarde.

                    ***



Biografia:
Advogado especialista nas áreas comercial e tributária. Foi consultor jurídico da ACMINAS – ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE MINAS. Sócio do CUNHA PEREIRA & ABREU CHAGAS – Advogados Associados. Curador Especial nomeado por Juízes Federais e Estaduais. Atua junto aos TRIBUNAIS SUPERIORES. Assessor do SIM – INSTITUTO DE GESTÃO FISCAL. marcoaureliochagas@gmail.com
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