De procurar tanto encontrei alguém, de amar tanto busquei a dor, de viver tanto cansei sem porque, de te olhar tanto, você se fez incolor.
Vivo o sabor da morte, sinto seu amargo torpe, abraço o frio da noite, coragem, ainda sou forte.
Procure no fim da noite, me encontrará perto de antares, sob o brilho da lua, escorpião ao norte, longe de casa, perto da morte.
Quando terminar o sonho de tê-la, acordarei assustado, procurarei no leito e jamais dormirei, para nunca mais sentir a dor de perdê-la.
Me abrace logo de uma vez me dê o abraço amargo e lúgebre da tua presença.
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