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  Texto selecionado
Sentimos
Alan J

(…)

Sentimos muito, e ainda assim nos pediram para sermos racionais;

Pensamos por um longo tempo, mas ainda assim temos que esquecer;

Apredemos a ser mais humanos e então nos mandaram endurecer o coração;

A dor era muito grande, mas ainda assim precisavámos dela pra viver;

Disseram-nos que não éramos nada, mas ainda assim éramos tudo que se poderia ser no momento;

Pediram-nos que os salvassem para que depois nos condenassem pela perdição deles;

Suportamos cada noite, cada dia, cada manhã insuportavelmente fria, cada raiar do dia,

Até que não fossemos mais o que éramos no começo, até que fossemos:

Insensíveis, esquecidos, cruéis, desumanos, racionais, hipoálgicos…

Nos levantamos por que não nos restou outra escolha, caminhamos nesta terra devastada por que é tudo que sobrou…a noite sentimos o frio e o gosto de sangue que preenche os pulmões e sobe até a boca… e não importa quantas vezes isso se repita, sempre dói do mesmo jeito… e não muda nunca… com o tempo agente esquece o resto e fica só com a ideia do dever, que é continuar…continuar sem saber o porque ou como ou até quando… sem razão e a sós com a razão…enlouquecendo aos poucos com a sanidade que conhecemos tão bem, tem dias em que não vale a pena estar vivo…”


Biografia:
“…eu desde muito fui meu SONHO. Mas o topor do sono me havia entorpecido de tal meio que o que eu passei a ser era nada mais que EU. Agora a agonia da febre vem aos meus umbrais e a dor sussurra ao meu ouvido que Ee Não sou o EU, eu sou O PESADELO que se escondeu nas entrelinhas do sono perdido no topor da angústia. Soturno me assusta a satisfação da cavalgada na noite eivada de desesperança e delírio. O que me força então a continuar que não sei? Que força nesse mundo teria criado uma alma em despropósito tal peculiar? Não basta que eu queira aplacar o sofrimento teu. A tua dor é só tua não pode ser dividida ou apagada, deve ser compreendia e moldada apenas por ti. EU não vou estar por ai por muito tempo, como SONHO que sou logo vou evanescer e serei apenas uma lembrança até que nada mais eu seja e se esqueça tudo e por completo. Não sou nada. Não sinto nada. Sou A desesperança, a febre que nunca descansa…”
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Outros títulos do mesmo autor

Crônicas Sentimos Alan J
Poesias A balada do Sol Negro Alan J


Publicações de número 1 até 2 de um total de 2.


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