Teatro
COMÉDIA
UMA LIÇÃO SEM O TONECAS
Baseado nas Lições do Tonecas
PERSONAGENS:
António Esfurrica (aluno):
Francisco Alforreca (aluno):
Maria da Passarinha (aluna):
Patrícia Melancia (aluna):
Pedro Aranhão(aluno):
Professor:
Sr. Bolhinhas (porteiro da escola):
Cenário: Uma sala de aula normal. Existe um quadro, nove secretárias para os alunos, cada uma com a sua cadeira e outra secretária com uma cadeira para o professor, que está virado de frente para os alunos.
CENA 1
O pano abre, os alunos já estão em cena sentados nos seus lugares, cada um tem um livro, um estojo e uma mochila. Existem quatro secretárias vazias, pois houve alunos que faltaram ás aulas. O professor entra em cena.
PROFESSOR: Bom dia meninos!
ALUNOS: Bom dia senhor professor!
PROFESSOR: (senta-se na sua secretária) Ora, hoje como para variar, vamos fazer uma revisão de todas as disciplinas! (toca o telemóvel) E como para não variar à sempre alguém que me interrompe! Irra! (atende o telemóvel) Estou sim?... Olá Dona Alzira como vai isso?... Mais ou menos? Então porquê?... O seu filho o quê?... O seu filho não pode vir hoje à aula? (salta de alegria) Olha que alegria!... Calma dona Alzira não se exalte comigo. Olha que alegria para o menino Tonecas não vir à aula… (Francisco mete os pés em cima da sua secretária) Não! Eu não estou no gozo, de maneira nenhuma o me... o quê? O menino Tonecas o quê?... Ontem no fim da aula, o menino Tonecas assaltou a cerejeira do vizinho… ó dona Alzira por amor de deus… o quê? Agora está com caganeira?... olhe-me esse calão dona Alzira… não estou a chamar calão ao seu filho, mas sim à caganeira, há outras maneiras de o dizer, como por exemplo diarreia… Mas em relação ao seu filho desejo-lhe as melhoras e espero que ele tenha aprendido e não volte a roubar cerejas ao seu vizinho! Um abraço ao senhor Artur seu marido! Pronto… Adeus e com licença! (arrecada o telemóvel, feliz) Abençoadas cerejas! Eheh! Finalmente vou poder dar uma aula com alunos decentes, obrigado senhor! (para o Francisco) Menino Francisco faça o favor de tirar os pés de cima da secretária. (Francisco o obedeceu) Muito bem! Agora vou fazer a chamada! Ana Solange Charneca! (pausa) Não está? É para admirar!
MARIA: A Ana Solange esteve em casa do Tonecas, ontem à tarde!
PROFESSOR: Então leva falta! (continua a chamar) António Esfurrica!
ANTÓNIO: (levanta o braço) Presente senhor Professor!
PROFESSOR: António Chapissa! Claro que não está! É o menino Tonecas! (pausa) (chama) Francisco Alforreca!
FRANCISCO: (levanta o braço) Presente senhor Professor!
PROFESSOR: (chama) Maria da Passarinha!
MARIA: (levanta o braço) Presente senhor Professor!
PROFESSOR: (chama) Octávio Octário!
MARIA: O Octário ontem foi para casa do Tonecas ao final da tarde!
PROFESSOR: (chama) Patrícia Melancia!
PATRICIA: (levanta o braço) Presente!
PROFESSOR: (chama) Pedro Aranhão!
PEDRO: (levanta o braço, fala nervoso) Pre…presente!
PROFESSOR: (chama) Susana Banana! (pausa) Não está?
MARIA: A Banana andou a roubar cerejas com o Tonecas!
PROFESSOR: Como é que a menina Maria sabe?
MARIA: Porque eu também andei a roubar cerejas com eles, mas eu não digo nada ao senhor professor.
PROFESSOR: A Menina Maria tem cá uma lata!
ANTÓNIO: Ó senhor professor, eu posso ser castigado por uma coisa que não fiz?
PROFESSOR: Mas que disparate menino António é claro que não!
ANTÓNIO: Já estou mais descansado, é que eu não fiz os trabalhos de casa que o senhor professor mandou.
PROFESSOR: Ai não?
ANTÓNIO: Não!
PROFESSOR: Ai não?
ANTÓNIO: Não!
PROFESSOR: Então fez bem! Porque eu não mandei trabalhos nenhuns de casa para fazer!
ANTÓNIO: Ai pois não! O trabalho era para a catequese.
PROFESSOR: O menino António é muito distraído já estou a ver! Então vai ter como trabalho de casa para a próxima aula, escrever no seu caderno, cem vezes a frase “Prometo que vou estar mais atento nas aulas”.
ANTÓNIO: Vou ter de escrever isso tantas vezes?
PROFESSOR: Á pois e não são poucas! (pausa) Mas vamos passar à aula, como eu disse e repito, vamos fazer uma revisão de todas as disciplinas. Vamos começar com o Inglês para ver como ele está.
FRANCISCO: O Inglês está mal, partiu a cabeça.
PROFESSOR: Mas que vem a ser isso?
FRANCISCO: Vem a ser que esse Inglês não tem nada que se meter com a minha namorada, pois mandei-lhe com um calhau no meio da testa.
PROFESSOR: Eu não me estava a referir ao seu colega e não quero violência na minha sala!
FRANCISCO: Não foi na sua sala foi lá fora!
PROFESSOR: Não interessa! Esses assuntos não são para ser falados aqui dentro! Estamos entendidos?
FRANCISCO: Ok meu!
PROFESSOR: Meu?
FRANCISCO: Meu mestre!
PROFESSOR: Assim está melhor! (pausa) Como eu estava a dizer vamos começar com o Inglês! Como vocês sabem to be é um verbo!
ALUNOS: Sim sabemos!
PROFESSOR: Quem me traduz to be para portugês? O que significa to be em Portugês? (Maria levanta o braço) Diga menina Maria!
MARIA: To be, significa o nome do meu cão Tobias!
PROFESSOR: A menina é que me parece uma bela ca… To be significa ser! SER! Agora eu pergunto, qual é a conjugação do verbo to be? (Maria mete o braço no ar, mas o professor ignora) Menino Pedro!
PEDRO: (nervoso) Sim se… senhor professor!
PROFESSOR: O menino não percebeu a pergunta?
PEDRO: (nervoso) Pre… cebi!
PROFESSOR: Então vá!
PEDRO: Está bem! Está bem eu vou! (levanta-se para sair)
PROFESSOR: Mas para onde é que o menino vai?
PEDRO: (nervoso) O se… senhor professor di… disse vá e eu vou!
MARIA: Ai que cromo!
FRANCISCO: É mesmo uma batata podre!
PROFESSOR: SILÊNCIO! (para o Pedro) O menino Pedro tem a certeza que se sente bem?
PEDRO: Te… tenho sim!
PROFESSOR: Então está me achar com cara de palhaço!
FRANCISCO: (para o publico) Bruxo!
PROFESSOR: Está-me achar com cara de palhaço ou não?
PEDRO: Si… não! Não!
PROFESSOR: Então sabe me dizer a conjugação do verbo to be?
PEDRO: Sei sim!
PROFESSOR: Então diga!
PEDRO: A…(arranha na cabeça) a conjugação do verbo to be?
PROFESSOR: Sim!
PEDRO: Então a… (arranha na cabeça) a conjugação do verbo to be é… não sei!
PROFESSOR: Não sabe?
PEDRO: (nervoso) Não!
PROFESSOR: Porquê?
FRANCISCO: Porque é burro!
PROFESSOR: Ai é burro? Então diga lá o menino Francisco! Diga lá!
FRANCISCO: Lá! Então mas se estamos no Inglês porque é que passamos de repente para a música?
PROFESSOR: Mas quem falou em musica?
FRANCISCO: Então, o senhor professor disse para eu dizer lá, lá é uma nota musical!
PROFESSOR: Diga lá a conjugação do verbo to be, no Futuro!
FRANCISCO: Não sei se vai dar senhor professor!
PROFESSOR: Não vai dar porquê?
FRANCISCO: Posso já cá não estar no futuro!
PROFESSOR: Isto não está acontecer!
FRANCISCO: Mas pode acontecer senhor professor!
PROFESSOR: Veja se percebe menino Francisco! Eu quero que me diga o verbo to be agora, mas como estivesse a prever para o futuro, como por exemplo em português seria: Eu serei, tu serás, ele, ela, isto será, nós seremos, vós sereis, eles serão. Agora é só traduzir para o inglês! Percebeu? Diga lá então, o verbo to be!
FRANCISCO: AH! Então aqui vai. (respira fundo) Eu tubirei, tu tubirás…
PROFESSOR: ALTO! ALTO!
FRANCISCO: (diz mais alto) EU TUBIREI, TU TUBIRÁS…
PROFESSOR: IRRA! Cale-se menino Francisco Alforreca! O menino é um trapalhão de primeira!
FRANCISCO: Uau! Ou menos sou o primeiro em alguma coisa!
PROFESSOR: Desisto menino Francisco! Desisto!
FRANCISCO: Porreiro pá!
PROFESSOR: (olha para o tecto) Senhor ajude-me, por favor! (para o António) Menino António diga-me o verbo to be no futuro! Eu ajudo (em inglês, para quem não sabe lê-se “ai”) I… I…
ANTÓNIO: O senhor professor sente-se bem? Está aí aos ais!
PROFESSOR: Repita o que eu digo! I…I
ANTÓNIO: I… I…
PROFESSOR: I… I… vamos, diga o resto! I… I…
ALUNOS: (cantam) Ai! Ai se eu te pego! Ai ai se eu te pego! Delicia! Delicia! Assim você...
PROFESSOR: (grita) Mas que vem a ser isto?
I will be,
you will be, he, she, it will be, we will be
you will be, They will be. Percebido porra!
ALUNOS: Percebido porra!
PROFESSOR: Menino Pedro percebeu?
PEDRO: Percebi sim!
PROFESSOR: Então repita!
PEDRO: Já não sei!
PROFESSOR: Ok!
PATRICIA: OK Meu!
PROFESSOR: Meu?
PATRICIA: Meu mestre do verbo to be!
PROFESSOR: Assim está melhor! Ainda bem que a menina Patrícia falou, pois ainda mal ouvi a sua voz hoje.
PATRICIA: Então se o senhor professor anda a ouvir mal, tem de marcar uma consulta no oftalmologista, ou então no veterinário…
PROFESSOR: No veterinário? Então mas que falta de educação é essa menina? O veterinário é para os animais irracionais!
PATRICIA: Então o senhor professor é que diz, que nós somos macacos! O Macaco não é um animal irracional?
PROFESSOR: (irritada) A MENINA PATRICIA É QUE PARECE SER UM ANIMAL IRRACIONAL! (mais calmo) Eu costumo dizer, que nós somos descendentes do macaco, isso quer dizer, que o macaco é o nosso antepassado, ou seja fomos macacos há muitos, muitos e muitos anos atrás antes de Cristo. Mas foi um macaco que evolui. Mas agora somos homens, animais racionais. Porque pensamos e somos inteligentes. Percebeu menina?
PATRICIA: Percebido senhor professor!
PROFESSOR: Percebido meninos?
ALUNOS: PERCEBIDO SENHOR PROFESSOR!
PROFESSOR: Agora vamos passar para a língua portuguesa! O Rui caiu! Onde está o sujeito? Quem souber meta o dedo no ar! (Francisco mete o dedo no ar) Diga menino Francisco.
FRANCISCO: Posso ir à casa de banho senhor professor?
PROFESSOR: Só se estiver muito aflito!
FRANCISCO: E estou senhor professor! Estou mesmo à rasquinha!
PROFESSOR: Então vá!
(Francisco sai de cena)
CENA 2
PROFESSOR: O Rui caiu! (Maria mete o dedo no ar) Onde está o sujeito,
Menina Patrícia?
PATRICIA: Então se o Rui caiu deve estar no hospital!
PROFESSOR. A menina é que precisava de ir ao hospital!
PATRICIA: Ainda lá fui a semana passada e estava tudo bem!
PROFESSOR: Fizeram-lhe algum exame à cabeça?
PATRICIA: Não!
PROFESSOR: Eu logo vi! O sujeito está no Rui. Percebido?
ALUNOS: Percebido senhor professor!
PROFESSOR: Vamos passar à Geografia! Como se chama uma senhora que nasceu em Portugal?
ANTÓNIO: Portuguesa!
PROFESSOR: Muito bem! Até que enfim que o menino acerta uma! Então e como se chama uma senhora que nasceu na Polónia?
PATRICIA: Polonesa!
PROFESSOR: Mas que trapalhada menina Patrícia! Chama-se Polaca! E na Estónia?
PATRICIA: Estaca!
PROFESSOR: È uma Estoniana menina!
PATRICIA: (chora) O senhor professor está-me a chamar nomes feios!
PROFESSOR: Não estou nada! Estoniana é o nome que se dá ás senhoras nascidas na Estónia!
PATRICIA: Ah!
PROFESSOR: Vamos passar à história!
PATRICIA: (começa a chorar) Eu não quero! Eu não quero!
PROFESSOR: Mas não quer porquê? Temos de fazer uma revisão de todas as disciplinas, de vez em quando!
PATRICIA: (chorar) Está bem! Mas eu não quero morrer!
PROFESSOR: Mas quem disse que a menina ia morrer?
PATRICIA: (chorar) O Senhor professor disse que íamos passar à história!
Costuma-se dizer que quem passa à história já morreu!
PROFESSOR: Mas que disparate, vamos passar para a disciplina de história!
PATRICIA: (pára de chorar) Aaaah!
PROFESSOR: Menino António quem foi o primeiro rei de Portugal?
ANTÓNIO: Sei lá senhor professor! Eu ainda não era nascido!
PROFESSOR: (irritado) Eu já sabia!
ANTÓNIO: Então se já sabia porque é me que perguntou?
PROFESSOR: Era para ver se o menino sabia!
ANTÓNIO: Então, mas se já sabia que eu não sabia, escusava de ter perguntado!
PROFESSOR: O primeiro Rei de Portugal foi D. Afonso Henriques! Os meninos também não sabe nada!
PATRICIA: O senhor professor, também só sabe fazer perguntas difíceis!
PROFESSOR: Já estou a começar a ficar enjoado!
PATRICIA: Então beba um cházinho que isso passa!
PROFESSOR: Estou a ficar enjoado de tanta ignorância seguida! Vocês hoje estão piores que o menino Tonecas.
MARIA: Como é que o senhor professor sabe?
PROFESSOR: Porque só hoje é que vos ouço, responder mal ás perguntas!
ANTÓNIO: Também só hoje é que nos faz perguntas! Só fazia perguntas ao Tonecas.
PROFESSOR: Abençoado Tonecas! Vamos mas é mudar para as ciências! Como se chamam os animais que se alimentam de leite? (Maria mete o dedo no ar) Diga menina Maria!
MARIA: São os Leitões senhor professor!
PROFESSOR: Não menina, são os animais mamíferos! E o que são animais herbívoros menino Pedro?
PEDRO: (nervoso) Animais herbívoros? Animais herbívoros são…. (arranha na cabeça) Não sei!
PROFESSOR: O que é que o menino Pedro sabe afinal?
PEDRO: Não sei!
CENA 3
Entretanto aparece o porteiro da escola e trás o Francisco por uma orelha
FRANCISCO: (queixa-se) Ai! Ai! Ai! Largue-me a orelha Sr. Bolhinhas!
SR. BOLHINHAS: Anda seu malandreco!
PROFESSOR: Mas o que vem a ser isto?
FRANCISCO: Está-me a magoar!
PROFESSOR: Mas o que se passa Sr. Bolhinhas?
SR. BOLHINHAS: Passa-se, que eu fui até ao bar da escola, beber uma bolha de vinho e quando ia a sair encontrei este melro sem penas, a tentar fugir da escola.
PROFESSOR: Mas o quê? Então mas o menino não disse que estava à rasquinha para ir à casa de banho?
FRANCISCO: Estava!
PROFESSOR: Então porque é que tentou fugir!
FRANCISCO: Porque eu ia para ir à casa de banho da minha casa.
PROFESSOR: Mas nós temos a casa de banho da escola!
FRANCISCO: Por isso mesmo! A casa de banho é da escola não é minha.
PROFESSOR: Vá para o seu lugar menino! (o Francisco obdece)(para o porteiro) E o senhor Bolhinhas de vez de passar o tempo no bar a beber bolhas de vinho, se estivesse a guardar o portão da escola, nada disto acontecia. Que eu saiba pagam-lhe para ser porteiro! (porteiro sai de cena)
CENA 4
PROFESSOR: Agora vou fazer a ultima pergunta, para acabar a aula. Qual é a matéria-prima da Cerâmica?
MARIA: É a cera senhor professor!
PROFESSOR: Cera tem a menina é o barro! Vocês não sabem nada, eu da vossa idade sabia muito!
FRANCISCO: Se calhar devia ter um professor melhor que o nosso! (pega no seu livro, estojo e mochila e sai da aula a correr)
PROFESSOR: Volta aqui seu patife! (corre atrás do Francisco mas já não o apanha)
(os alunos arrumam os seus livros nas mochilas e saem de cena)
FIM
Autor: Luís Gonçalves
11/8/2009
|
Biografia: A MINHA AUTO-BIOGRAFIA
Chamo-me Luís Gonçalves, sou Português, nascido em Coimbra no dia 30, de Março de 1984.
Desde muito cedo que comecei a interessar-me por teatro. Tanto na escrita como na representação. Durante a minha infância e adolescência as minhas brincadeiras estavam sempre ligadas ao teatro. Adorava fazer teatro com a minha irmã, e os alguns vizinhos. Representávamos mesmo sem publico, só por prazer.
Também fiz teatro na escola e na catequese. Quando andava no 7º ano da escola preparatória da Lousã, juntei-me a uma colega e fizemos a peça “as lições do Tonecas” para a nossa turma e professores.
No 8º ano entrei para o clube de teatro da escola onde participei num festival de teatro escolar no TGV em Coimbra
Em 1999 terminei o 9º ano desisti de estudar e fui tirar um curso de formação profissional na área de Cerâmica e bar numa instituição da Lousã, chamada A.R.C.I.L. Um dia, juntei-me a um colega de Curso chamado José Daniel Jardim e resolve-mos criar um grupo de teatro com ajuda da nossa professora de Desenvolvimento Pessoal e Social. A direção da instituição gostou da nossa ideia, contratou um ator de um grupo de teatro existente na Lousã para ser nosso Encenador e mais tarde a atriz Cláudia Carvalho do Teatrão. Em Dezembro de 2003 terminei a minha Formação Profissional na tal instituição e comecei a trabalhar numa Pastelaria da Lousã. Mas o meu amor pelo teatro era tanto que continuei ligado ao grupo até terminar em 2006.
Em 2009, estava completamente desligado do teatro, então decidi começar a escrever as minhas peças de teatro até aos dias de hoje. Comecei a partilhar os meus textos na internet e o resultado superou as minhas expectativas. As minhas peças tem tido algum êxito. Têm sido representadas norte a sul do país. Também são encenados na Madeira, Brasil, Angola e Moçambique. Nesse mesmo ano 2009, participei num workshop de teatro dinamizado por a atriz/palhaça Alejandra Herzberg da operação nariz vermelho.
Em 2015 entrei para o grupo de teatro "Os Canastrões - Associação Cultural e Artística" dirigido pelo encenador Bruno Teixeira, onde já fizemos alguns espetaculos. Em 2020 o país e o mundo entraram em confinamento por causa da pandemia que se instalou no país e no mundo e o nosso grupo de teatro parou os ensaios. No dia 18 de Fevereiro desse mesmo ano fui convidado a participar numa web conferência intitulada "entre dramaturgos" organizada pelo Ator e diretor da companhia de teatro Rizzo, Flávio Spiess, onde expliquei como escrevo os meus textos teatrais e recebi um certificado de participação. No dia 12 de Novembro de 2020, participei num workshop online sobre a história do teatro musical organizado pela atriz Sara Teixeira. No dia 18 de Fevereiro de 2021, tive uma aula experimental de Dramaturgia no aplicativo Zoom com um roteirista e Professor de teatro Brasileiro chamado, Walter Macedo Filho, onde falamos um pouco sobre a criação de um personagem. No dia 9 de Março do mesmo ano, iniciei um curso de capacitação em roteiro online, atravez do aplicativo Meet com outro roteirista e Professor de teatro Brasileiro chamado, Trajano Amaral de Oliveira.
|