Em meados dos séculos
procuro a eternidade.
Enfim achei-a.
Aquele esquelético corpo mostrou-me,
mesmo padecido;
seus olhos profundos ainda me penetravam,
aqueles lábios pareciam sorrir.
Jamais viverá novamente neste mundo obsoleto.
O que tu vês?
O que tu ouves?
O que tu sentes?
É mesmo o descomeço?
Respondeu-me...
...não há um fim.
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