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Poema à vida e à morte.
Reginaldo Correia da Silva




             I                                  
Todos nascem,
E todos morrem,
É tudo assim sempre igual.
E se olhos abertos estão,
Fechados pra sempre serão,
Seja você bom ou mal.
                        II
E está é nossa sina: viver,
Sem saber muitas vezes o por que,
Morre-se, quando menos se espera.
É que vendo toda esta ilusão,
Percebe-se que talvez nem chegue o verão,
Que talvez nem passe a primavera.

                        III
Pois ai vem à morte, que da vida rouba a paz,
De quem só queria chegar enfim ao caís,
Estando em pleno mar onde a esperança afina.
Afinal, se agora escrevo a vocês,
Andando numa rua daqui a um minuto ou três,
Talvez nem consiga dobrar a esquina.     
                        IV
Então se finda o sonho que era infindável,
Evapora-se num instante o sentimento louvável,
Da vida que é tão forte e ao mesmo tão fraca.
Pois a vida e a morte são como amigas num abraço,
Mas que pode ser defeito logo após o primeiro passo,
Quando a morte num movimento inevitável crava na vida a faca.
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Biografia:
Sou pernambucano,nascido em Recife no dia 10 de outubro de 1981.Escrevo desde de 1999,mas só publiquei alugns poemas na internet.Participei do 13º premio nacional de redação da fundação assis chateaubriand 2005,catgoria ensino médio classificando-me como semifinalista.
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