Naquele instante encontrava-se inválida
Havia se tornado escrava de seus próprios medos e anseios
E agora se situava nesse labirinto sem fim
E nem mesmo sabia como é que se perdera ali.
Perdida em tempos e contratempos
Apenas permanecia envolvidamente inerte e impotente
A esse amor estranho amor.
Apenas permanecia dormente
Para o começo do fim
E, finalmente o fim do começo
Desse amor estranho amor.
Caminhando sem destino, encontrava-se perdida, amedrontada e só,
Apenas seguindo os instintos sem saber os sentidos
Pois ela estava cega de seus próprios sentimentos.
O vazio reinava seu corpo, alma e pensamentos.
Aprisionada nesse emaranhado destino
Sem ao certo sintonizar-se em seus imprevisíveis caminhos
Alimentando-se de seus doces desejos
Sem ao menos saber
Que só deleita-se do vazio deixado
Por esse insensato amor estranho amor.
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