O início foi arrebatador.
Deu-se em uma tarde depois de um trem, um metro e um ônibus de terminal, rumo a uma cidadezinha do interior.
Cheguei. Esperei e ela veio para ver aquele a que se tinha unido por um sorriso.
Fomos a uma lanchonete, ela pediu e eu também, comemos e nos dirigimos ao centro da cidadezinha do interior. Foi bom chegar lá com ela, pois me detive com suas palavras e sua presença.
Entramos em um ônibus e deixamos o centro da cidadezinha do interior a pousar em um parque, lá ficamos até a noitinha.
Nesse instante senti seus lábios, ouvi sua voz e seus recados, sua brincadeira do fusca azul e vi o quanto é louca por animais quando estávamos no ponto rumo ao centro.
Eu, sozinho naquele lugar estranho e ela comigo me dando apoio, me senti protegido e feliz.
Decidi ir embora, mas antes passamos no centro novamente; em uma estação e em uma lanchonete. Dei um beijo e me despedi!
Fiquei com uma promessa e ela com outra. O que será que iria acontecer?
Depois de muito tempo encontramo-nos novamente, só que agora no meu centro, na minha lanchonete e na minha estação. Foi breve!
Senti um pouco mais dela e ela de mim.
Ela se despediu de mim com um beijo, tudo assim como na cidadezinha do interior. Ela foi!
Aquela promessa estava de pé, firme, quando eu deixei os recados de minha vida e ela os dela. Sentimo-nos mais um pouco só que longe um do outro, sem tato; estávamos separados por muita estrada.
Estradas, essas que foram pensadas depois desse breve romance findado pela razão das partes.
O importante é que cada um deixou uma parte de si com o outro, uma experiência, acertos e erros que só eles sabem e mais ninguém.
Esse é o fim de uma história breve: unidos por um sorriso, separados pela razão.
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