A pequena cidade de Ipanifúrdica não
esperava que iria receber tão fantástico
acontecimento.
O dia já começava e as pessoas se preparavam para o trabalho,tudo se ressurgia
depois da escuridão da noite, através das colinas que envolviam a cidade interiorana mais hospitaleira.
O dia estava brilhante e firme entre os morros cobertos por matas ainda nativas.
A população era formada de trabalhadores rurais, plantavam de tudo.
O vigário D. Oligário, homem já de certa idade autoritário, amigo do povo, vivia fazendo batismos, casamentos e rezando missas.
Sr Firmino era o prefeito de estatura me-
diana,cabelos pretos ,estimado pelas pessoas devido a sua honestidade ,
coisa incomum nos dias de hoje.
A primeira dama Zilá carola, companheira
fiel fundadora de uma Escola para crianças
abandonadas.
Ipanifúrdica era tranquila longe dos grandes centros urbanos, da poluição, era pacata e acolhedora.
Mariazinha era a secretária do prefeito
trabalhadora, mais tinha um defeito falava
demais.
O delegado Dr. Murtinho e seu assistente cabo Tibúrcio.
A professora Vera querida pela criançada.
Havia o médico Dr.Firmino e sua esposa
Rosinha.
Numa tarde de Agosto, crianças em alvoroço apareceram gritando e apontando para uma
curva da estrada de terra batida.
Dirigindo-se para cidade aparecia o desfile de um circo vindo da capital, O CIRCO MAGESTOSO
malabaristas,palhaços os mais engraçados,
o homem que engolia fogo, a mulher barbuda
mágicos, domadores de leões, globo da morte, um verdadeiro show.
As donas de casa começavam a sair de suas casas levadas pela gritaria das crianças.
Os idosos lembravam quando eram pequenos da passagem de outro circo o Tiane que havia passado na cidade.
Um carro vermelho ia na frente convidadando todos para irem assistir ao
espetáculo, curiosos batiam palmas de contentamento.
O desfile encaminhava rumo a praça principal o prefeito e a primeira dama
já estavam ao par dos acontecimentos.
O circo seria armado num terreno baldio perto da estação de trem, lugar ermo coberto pelo mato mais de tamanho ideal
para o grande circo.
O grande espetáculo seria a noite do dia
18 às dez horas, numa sexta-feira.
Todas pessoas estavam convidadas as autoridades também.
As espectativas eram grande para a população.
A semana passou tranquila cheia de curiosidade afinal já era sexta feira, mais ninguem imaginaria um acontecimento que marcaria para sempre a vida daquelas inocentes criaturas.
Já era noite o espetáculo já havia começado,o povo presente e as autoridades também.
Palhaços engraçados, mágicos,o homem que engolia fogo, malabaristas, a mulher barbuda, elefantes dançarinos.
Chegou a vez do domador de leões , haviam
dois leões e duas leoas mais por infeli-
cidade das pessoas um imprevisto aconteceu
na hora que o domador fazia seu show, uma das portas da jaula se abriu e inesperado, os cadeados cairam a e platéia aterrorizada
começava a sair do circo alarmadas, pois os leões estavam saindo da jaula.
Alvoroço total, correria , gritaria aquela noite marcou para sempre Ipanifúrdica.
Crianças chorando, asssustadas, panico, o
espetáculo parou não houve como impedir o desastre.
O povo esvaziou o circo os leões não fizeram muitas vítimas pois já tinham cido
alimentados antes do espetáculo somente
provocaram muita confusão e susto. Ipanifúrdica nunca tinha tido uma noite como aquela onde pessoas inocentes ficassem
a mercê de animais perigosos.
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