Hoje, ao assistir um comercial do atual governo de alagoas, que tem por objetivo mostrar de perto o trabalho do governo, fiquei a me questionar: “Será que o trabalho do governo de Alagoas está sendo tão eficiente mesmo?”
Basta ser aluno de uma escola pública estadual que você saberá a verdade, e então, a realidade muda completamente. A ficha cai!
Eu uso o bordão usado no comercial: “Vem ver de perto?!”
Venham representantes público e vejam de perto o que nós, estudantes da rede pública do estado, sofremos diariamente com essa educação precária. Sei que esse não é um problema só de Alagoas, mas sim, do país inteiro.
Porém, só entendemos qual a verdadeira situação alagoana quando vemos os índices, no qual, Alagoas aparece em último, quando se diz respeito à educação. Mas, quando se refere à violência, lá está Alagoas, o mais violento.
Porque será que Alagoas continua sendo o estado mais violento do país? Há quem fale que é por falta de segurança. Até pode ser, mas em minha opinião o verdadeiro motivo por trás de toda essa violência é a falta de educação.
Uma cidade, um estado, um país que não investe em educação não evolui.
Há jovens, adolescentes e crianças nesse estado com talento e com sede de conhecimento, mas como crescer e ampliar esses conhecimentos se não há professores? É quase impossível!
Para quem pensa que o que estou falando (escrevendo) é um equívoco, convido a vim ver de perto a situação das escolas do estado.
Estudo no 3º (terceiro) ano do ensino médio, ao certo, estaria concluindo no fim desse ano, mas quem disse que tenho professores em todas as disciplinas? Como concluirei o ano letivo de 2013? Ahh isso é óbvio! Na base do improviso (como sempre). Com carência nas disciplinas de Educação Física, Biologia e Arte, eu não posso receber meu histórico escolar, logo, nenhuma certeza tenho se cursarei uma universidade ainda no 1º semestre de 2014.
Pois é, Vem ver de perto o trabalho do governo de Alagoas?
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Biografia: Samara Adrielly Estácio Pereira, alagoana, estudante, pesquisadora, crítica, ecreve textos sobre assuntos contemporâneos, religião, política, e alguns romances. |