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Quando retornamos
por algumas janelas do tempo
e procuramos ler as pegadas
deixadas ali, parece
que elas nos falam
de novos caminhos
e novas trilhas
a serem trilhadas.
Nesta manhã o sol
era de adormecer.
Ele parecia dizer a vida:
Adormeça amiga.
Durma agora em meu calor.
És como um telhado cansado.
Precisas dormir o sono
dos justos e dos mortos.
Já temos um telhado novo.
Novinho em folha.
E o velho já pode descansar.
A cerejeira agora
está repleta de flores.
Logo virão os frutos.
Os pequenos rebentos
desta enorme árvore
de tantas flores tão belas.
Mas e o ferro e as
flores entrelaçadas?
Do que vieram nos falar?
Seria esse novo caminho?
Um caminho de amar?
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