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Edificação de uma nova vida
Qua, 12 de Janeiro de 2011 08:32
Escrito por Sinval Lacerda
188 leituras
Ao fazer uma análise retrospectiva da minha vida, verifiquei que sempre existiu em mim o anelo de ser melhor. Entretanto, apesar das várias tentativas feitas com os meios de que dispunha, isto é, propiciados pelas crenças e pela cultura vigente, não obtive resultados satisfatórios com relação aos aspectos moral e espiritual.
Não consegui, também, satisfazer às aspirações de um saber superior nem resolver os problemas da minha inteligência que sempre se manifestaram, levando-me a uma constante prostração mental, moral e espiritual. A falta de realizações nesses aspectos produzia em mim um grande vazio interno que me deixava triste e amargurado frente à vida.
Observava esse mesmo estado de angústia e insatisfação nos seres com os quais convivia e nos demais, de um modo geral, embora pertencessem às mais variadas seitas, correntes ideológicas ou filosóficas, o que me levava a concluir que nenhuma delas tinha condições de orientar e encaminhar o homem para que pudesse resolver essas questões de tamanha transcendência para a evolução.
O desconhecimento da minha realidade interna, das deficiências psicológicas e do meu potencial interno levava-me a atuar, quando tentava superar-me, com um ser fictício, sem conseguir resultados concretos. Foi justamente nessa época, em que me encontrava insatisfeito com a vida que levava, que deparei com a Fundação Logosófica em prol da superação humana.
Quando me aproximei do seu ambiente, fiquei maravilhado. Senti que ali deveria existir algo diferente dos demais, porque não havia encontrado ainda nenhum similar a esse. Posteriormente, pude comprovar que, além da existência de uma ética superior de respeito, de tolerância e de liberdade entre os estudantes, reinava nesse ambiente uma grande força, denominada afeto.
Logo no início, obtive os primeiros resultados por meio dos reajustes disciplinares, realizáveis pela aplicação do método logosófico e as primeiras transformações internas que refletiam positivamente no meu modo de pensar, de sentir, de ver e de entender.
Entretanto, nessa época tive de lutar intensamente com a crença e os preconceitos que me foram inculcados na infância, idade em que nem sequer fazia uso da razão.
Com os novos elementos obtidos, concluí que para evoluir conscientemente é necessário pensar por mim mesmo, desenvolver a função de pensar, eliminar as crenças, os preconceitos, ativar a consciência e os sistemas mental e sensível.
Sinval Lacerda
Para mais informações sobre a Logosofia e a Fundação Logosófica:
www.logosofia.org.br
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