| Metrópolespião |
| cotidianolhares |
| André Francisco Gil |
|
metrópolespião
palavramada docescorrendo pelo canto da bocaberta
engolida em goladas a cada deguste será drinqueada
aromulher para mexer apenas canudolhares e pernas
sem caipirices liberou e ajudou vestir fantasiardente
e bastantempo mexeu e destilou-o completamente
se avaliadolhar consegue a cama pessoalmente
mediu o traumarcante da experiência e dormiu
bordou e pintou até porcelanas no chão colocou
envolveu-se tentadora porque moça com ele deitou
pimentardida na bocamarga qu'esbraveja e vomita
a vidanônima de uma galega que bebe pinga
íntima do mundoido nem sempre seguro
socou e girou suavemente amassou e desamassou
açúcar de sobremesabelha de colheres duas adicionou
finas fatias em cortes talhou o açougueiro do mundo
mais receptiva ficou quando a amou em segundos
infinito ficou o que era para ser em alguns minutos
dois amanteternos escondidos como ratos imundos
amor é bonito sexo é sujo.
|
Biografia:
André Francisco Gil poeta ipaussuense radicado na capital paulista com muita coisa escrita mas ainda engavetada.Textos editados em publicações esporádicas do interior e de alguns fanzines da vida.Almejei uma oportunidade e eis que a chance surgiu.Graças a este espaço vou ver meu poema ganhar asas.Lindo voo. |
| Número de vezes que este texto foi lido: 52815 |
Outros títulos do mesmo autor
Publicações de número 11 até 20 de um total de 81.
|
