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Cronicaipira
caso pitoresco
André Francisco Gil

Adotado chamou assim viajante e transbordou.Ela de biquini,ele espessura,desprotegido,desatento,manteve-se vivo nesse tempo canibal.Autos da vulnerabilidade usou sua anormalidade e banhou-se no evento.Sua blusa diária desbotou e sua piora perceberam os outros com suas capacidades adivinhatórias e premonitórias.Bando de fofoqueiros.De pelescura,bronze puro,possilidade de ser réptil e como calango tomar sol.Único,pode somar a textura com sua belezura cabocla.Essa coisa deixou fatores de encrenca como quantos bisbilhoteiros e agourentos.Desconhecia inadequados operadores da balsa,especializados em barrancas e carrancas,sempre faltava frutificação.Constante materialização de nossas correntes.Muda a pergunta se usa assassinar isto naturalmente.Se contínuo,muito colorido,queixa-se de lirismo sertanejo.Tinha refletido ele sobre as partes cremosas e oleosas da moça coberta de areia.Driblou a libido e isolou-se numa ilha de pensamentos obscenos:
-Nicotina?Podemos...
Contribuiu para esse tipo de transformação e se envernizou como tremendo cara de pau.Consistência está no inferno se despenca.
-Só fiquei doente do espírito porque a vi chegar,assim toda tentação.
-Espanta-me você seu caipira nunca viu uma banhista de biquini,não?
Descreveu sua cútis erótica e algumas mordidas labiais.Sentiu seu "eaux de toilette" e encantou-se.Bonitona,de griffe,espalhou-se dentro d'água.Tchibum.Tchibunda.Esqueceu a proposta de Buda e usou nessa hora a malícia astuta.
-Minha mão toalha t'enxuga.
Passou-lhe a mão.


Biografia:
André Francisco Gil poeta ipaussuense radicado na capital paulista com muita coisa escrita mas ainda engavetada.Textos editados em publicações esporádicas do interior e de alguns fanzines da vida.Almejei uma oportunidade e eis que a chance surgiu.Graças a este espaço vou ver meu poema ganhar asas.Lindo voo.
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