Como é
Difícil amar,
Na quietude
Do ser,
Nas profundezas
Da alma,
No crepúsculo
Da vida.
Mas como é difícil
Essa entrega.
Por coisas mil
Tem medo.
E então,
Trilha
Caminhos
De dor.
Abriga-se só
Em seu
Próprio ninho.
E afasta-se
Da luz
Que livra
Da névoa,
Das garras
Da solidão.
Garras
Que cortam,
Sufocam,
E aprisionam,
Um último
Gesto
De amor!
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