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Pai o desespero
ANTONI DI VANELLA

Resumo:
Meu desespero ia aumentando ao passo que caminhávamos e víamos os horrores que tinham feito, com pessoas mortas pelas ruas a casas pegando fogo. Até que a certo ponto encontramos um grupo tentando fugir, meus homens saíram em perseguição a eles, mas minha preocupação era a minha família e dei ordens para pararem e voltarem e continuarmos a caminhar.

Beijei minha esposa e filho e sai de casa, a situação estava muito difícil no pais havia muito protesto contra as Forças Internacionais, tudo por causa do ocorrido onde se matou muita gente e pior as Forças Internacionais não tiveram nenhuma participação direta nisso. Chego no Quartel e o General me da a noticia:
-     O governo quer que as Forças Internacionais se retirem, ele diz que há muita pressão por parte de todos e acha que pode acontecer o pior com as Forças Internacionais.
-     Por mim tudo bem.
-     Mas, você sempre foi defensor de que as Forças Internacionais tinham que ficar e ajudar esse país a sair dessa crise? – Pergunta resignado.
-     Depois de ontem, foi uma amostra clara que não somos bem vindos aqui, se ele quer dominar o país, que domine.
-     E o povo que você queria proteger?
-     Tem coisas que esta alem de nosso poder para fazer, infelizmente aqui já fizemos o que poderíamos fazer, sinto muito pelo povo que é maravilhoso, mas neste momento nós estamos em perigo, ontem o governo massacrou o seu próprio povo para nos expulsar daqui, e amanhã o que ele vai fazer?
-     Você acha que o massacre foi planejado para nos expulsar? – pergunta indignado.
-     Claro que sim, os insurgentes são uma pedra no sapato do governo, e ele quer arrancar e triturar até virarem pó, só que com a gente aqui ele não pode fazer isso, ele vai ter que prender e aonde ele vai colocar eles? E te digo mais se não sairmos quem vai ser a próximos massacrados seremos nós.
-     Então, você acha sensato sairmos?
-     Sim, não só é sensato como é o mais seguro para os nossos homens.
Neste momento fomos chamados para uma reunião com o presidente no seu Palácio, chegamos lá e fomos direto para seu gabinete:
-     Queremos a retirada das forças internacionais, hoje. – disse o Presidente.
-     Mas, agora que as coisas estão piorando o senhor quer a nossa retirada. – contesta o Comandante.
-     A operação de ontem foi um fiasco, nos trouxe muito descrédito perante o povo, e muitos acham que a força internacional teve grande influencia em nós agirmos como agimos.
Fico indignado não me contenho:
-     Como assim, vocês foram influenciados por nós?
-     Muitos acham que se estivéssemos sem as forças internacionais, teríamos agido com mais complacência e teríamos poupado mais vidas. – responde o presidente.
-     Mas, quem abriu fogo contra os inocentes foram as sua tropas e não as nossas, e muito pelo contrario demos ordens para pararem, porque nós vimos que queriam se entregar, ainda assim executaram aquelas pessoas. – Com grande indignação defendi minhas tropas.
-     Não estamos dizendo que vocês foram culpados, sabemos do grande stress de nossas tropas, mas o que eu estou dizendo é que meu povo não gosta e nunca gostou de soldados estrangeiros em nosso país, e que eles acham, entendam, eles acham que a culpa é de vocês. Para os pouparem de qualquer ataque pedimos que vocês se retirem de nosso país, somos muitos gratos pelo que fizeram, agora já podemos tomar conta sozinhos de nosso país, obrigado. – Finaliza o Presidente e sai da sala, sem deixar contra-argumento.
Todos ficam pasmados, o comandante geral da a ordem para que todos se arrumem e comecem a sair do país como pedido. Chega uma noticia que me deixa apavorado, a um grande tumulto na capital, dizem que insurgentes começaram um grande tumulto perto do condomínio fechado onde estava minha esposa e filhos, fui até o comandante e solicitei:
-     Senhor, posso ir até a minha casa ver se meu filho e mulher estão bem?
-     Fique tranqüilo, eles estão muito bem guardados pelas tropas do governo, e lá é quase uma fortaleza. – me tranqüiliza.
Volto para os meus afazeres meio desconfiado e preocupado, mas todos tentam me consolar, fui o primeiro a trazer a família para este país, e confiava que poderia dar-lhes proteção e fazer com que os outros também trouxessem as suas. Mas, ai uma noticia me deixou enlouquecido, de que as tropas que ficavam no condomínio foi tirada para conter um tumulto do outro lado da cidade, imediatamente tentei ligar para minha esposa e os telefones estavam mudos. Conversei rápido com o Comandante Geral e expus a situação, e me ordenou que pegasse homens e levasse até o condomínio para ver como estava a situação. Saímos com dois carros e dez homens, a situação tinha sido grave, havia muita bagunça na rua. O caminho estava bem difícil tinha muita bagunça na rua, realmente as pessoas não mais simpatizavam conosco, aonde passávamos éramos hostilizados, jogavam o que tinham nas mãos em nossos carros.
Quando estávamos perto do condomínio tinha uma barricada de carros queimados e os nossos carros teriam de dar a volta, então deixei dois soldados em cada carro e peguei cinco homens para irmos a pé. Quando chegamos ao condomínio, o sentimento de desespero tomou conta de mim, a preocupação com a minha esposa e filho cresceram grandemente, o condomínio estava sem proteção nenhuma do exercito nacional e os portões estavam totalmente abertos.
Meu desespero ia aumentando ao passo que caminhávamos e víamos os horrores que tinham feito, com pessoas mortas pelas ruas a casas pegando fogo. Até que a certo ponto encontramos um grupo tentando fugir, meus homens saíram em perseguição a eles, mas minha preocupação era a minha família e dei ordens para pararem e voltarem e continuarmos a caminhar.
Quando cheguei na rua em que morava e pude avistar a minha casa, era desolador ele estava em chamas, me desesperei, sai correndo o mais rápido que pude, quando olhei no jardim em frente de casa avistei a minha mulher deitada, e estava muito machucada, o seu rosto estava completamente desfigurado, chamei imediatamente o médico que estava conosco, ele a examinou, e disse:
-     Ela esta viva, mas os seus sinais vitais estão muito fracos, precisa urgente de um hospital.
Neste momento chegaram os dois carros, ela foi imobilizada e colocada no carro que saiu para leva-la ao hospital. Meu desespero era grande corri para perto da casa, mas era impossível entrar, as chamas eram muito fortes, tinha vontade de gritar, o peito parecia de iria explodir, não podia imaginar que meu filho estava morto. Dei ordens para procurarem em todo o condomínio, mas sem sucesso, todos olharam para mim como se dissessem que não havia mais nada a fazer, até que me lembrei dos homens que lês tinham começado a perseguir:
-     Vamos a trás daqueles homens que estavam fugindo do condomínio, Sargento você vai com dois homens no carro e eu com mais dois a pé.
-     Saímos na busca de meu filho, mas já era impossível acha-lo, então decidimos voltar, apesar de minha relutância em prosseguir, não tinha como fazer isso a violência estava aumentando especialmente contra nós.





Biografia:
Tenho blogs: http://mulheresfortesodiario.blogspot.com.br/ http://forzadivanella.blogspot.com.br/ que também poderá ler meus textos.
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