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Olhar que não vejo
Maria

Precisei me reportar a esses olhos
Pois esses olhos me intrigam.
Talvez, porque são, iguais aos meus.

Mergulhei neste olhar transparente
e nada vi além do reflexo de mim.

Agita-se a curiosidade,
perguntas mil:

O que eles vêem?
A quem?

Nada sei.
Eles não falam
Dizem tudo,
mas não compreendo.
Será que me falta sensibilidade?

Perdi a primeira página
deste livro aberto.

E então abri só página em branco.
E nelas tento escrever,
um pouco de mim.

Mas nada sei.
Nem me conheço.
Quem sou?

E os olhos não falam.
Não dizem nada.
Querem só saber, ouvir.
Esperam!

E abro cada dia a primeira página.
E encontro-a quase em branco.
Conto as histórias dela.
Essas se relevam!

Mas, ficam secretas as vidas.
Que fiquem assim.
Quem precisa saber mais?

Basta-me olhar
E ver, o que não pode ser visto.



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