Chego em casa à noite e você vem me receber com carinha de saudades,
Percebo o desejo pelo seu corpo pulsar
Seu jeito de me querer, de insinuar,
Despertando em mim a vontade,
Fazendo meu pensamento aflorar,
Imaginando o momento em que vamos nos amar...
Você como uma gata no cio,
Me conduz com calma, com carinho
Ao quarto..., que nada!
Me aperta a mão e para na sala – no chão
Me diz:
- Me ama!
E eu sem pressa, com calma
Despindo-lhe o corpo,
Passeio os meus dedos nas curvas
Devagar, para não me perder nelas,
Encontrando a direção do teu ventre,
Sentindo seu corpo vibrar – arrepiar
Abrindo-me as pernas – liberdade!
Então te arranco suspiros quase inaudíveis
Que somente eu sei onde provocá-los,
Com os dedos, com a língua.
Você me puxa para sí;
Subo devagar, esfregando meu corpo ao seu,
Deixando somente uma parte do falo – a cabêça
Na sua porta, na sua entrada
Você me diz se quero que enlouqueça
Me pede para que a possua...
- SOU SUA!!!
Me diz baixinho,
Acabo não resistindo e penetro em seu corpo
Como um amante, enamorado pelo desejo
De sentir a vibração dos efêmeros gemidos
Do prazer, da volúpia, do êxtase
Não existindo mais o mundo ao nosso redor.
E nesse vai e vem ardente,
Sentindo cada centímetro da vulva
Envolvendo meu másculo ereto,
Nossas almas se fundindo
Nossos lábios entrelaçados,
A explosão do gozo que chega nos arrebatando a alma,
Você satisfeita – realizada
E o pulsar de nossos membros envoltos – piscando
Esperando – descansando
E recomeçar tudo de novo
Quando nos amamos!...
EMANNUEL ISAC
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