Tendo o tema do amor como base, mais precisamente a relação existente entre sofrimento e o mesmo acima referido expõem-se o facto de que a compreensão e o autocontrolo do sofrimento é de elevada importância para a valorização de futuras relações.
O sofrimento, quando ligado às relações amorosas, desencadeia a nível sentimental e emocional um estado de mágoa e tristeza, resultando em grande parte dos casos em depressões e decréscimo de auto estima. No entanto esses sentimentos apesar de em primeira instância, serem considerados como negativos para o indivíduo que os alberga, são no entanto o sacrifício necessário que permitira a compreensão de sentimentos opostos, como é exemplo o amor.
O equilíbrio de sentimentos esta ligado a todo o tipo de relações humanas, e não só, tal como é exemplo o símbolo yin yang. Segundo este símbolo, duas forças complementares compõem tudo o que existe e do equilíbrio dinâmico entre elas surge todo movimento e mutação. Atrevo-me a dizer que esse equilíbrio estabelece a base da vida sem a qual não seríamos capazes de reconhecer qualquer tipo de sentimentos.
Durante a relação é fundamental encontrar um equilíbrio, em que das duas partes haja um esforço mútuo para atingir o bem-estar emocional. Se o esforço não for bipolar, tenho com seguro que um dos pólos irá acolher o sofrimento constantemente.
Aprender a valorizar o amor é uma das partes mais importante para a construção de uma relação firme e estável entre dois indivíduos independentemente de etnias, sexos ou culturas, no entanto um dos grandes defeitos do ser humano é só atingir a valorização dos sentimentos quando se depara com a sua perda.
Pelos argumentos acima referidos tento provar inequivocamente que não existe amor sem sofrimento. Concluo assim que cada um deve apreender a lidar com a dor e a direccionar esse sentimento para a concepção de algo positivo.
Paulo Pinto
|