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  Texto selecionado
Café sem açucar
Walquimare Vilaça B. Borges

Resumo:
A poesia reflete um desgate de uma relação que segue num texto em que o aroma, o sabor são analogias a qualidade do afeto

Café sem açúcar

Queria sorrir hoje, mas não posso.
Há um poço
Em meu peito
Uma máquina sem engrenagem, máquina com defeito.

Queria dizer hoje: eu te amo!
Mas eu te chamo
E tu não escuta
Palavras buscam sentido numa eterna luta

A vida é uma eterna luta
Em cada busca
Encontra-se uma perda
Um café perdendo o sabor do açúcar

Queria te dizer: quero paz!
Mas não há mais
Como deixar o barco no cais
O vento sopra ...
E conduz o barco para longe
No horizonte
Procuro-te distante aguardando uma eterna volta



Eterno retorno
O velho de novo
Novamente, o velho nos destrói.
Novamente os fragmentos juntos se constroem

A janela embaça
O tempo passa
E a dor dói
O ferro corrói e se destrói

Ora meu velho Marx “Tudo que é sólido desmancha no ar
Tudo que é sagrado é profanado”
Basta-nos agora diferenciar
Se o amor é liquido ou sólido

Queria te dizer: Isso dói...
Mas podes não crer em minha dor
Um falso dissimulador
A verdade destrói.

A água ferve
O sangue ferve
Na vida, na verve
Pouca coisa nos serve



Quando a dor afeta a alma e toda paz, toda calma
Emana numa aura
De fragmentos sentimentais
De ressentimentos infernais

Quem bebe se embriaga
Quem ama, na cama traz a sanha
Entre gemidos e suores
Sempre haverá tempo para momentos melhores e piores.

Quero te olhar nos olhos e sentir tua paz esquecida
Mas aquecida
Pelas intempéries da vida
Vida lida, lida da vida.

Ah!!! A vida continua sendo uma luta
Em cada busca
Encontra-se uma perda
Um café perdendo o sabor do açúcar...

Com sabor e aroma forte
Há duas sortes
A vida ou a morte

Resta saborear...



Biografia:
Walquimar Vilaça, poeta amazonense. Este poema esta na segunda obra do autor que esta no prelo.

Este texto é administrado por: Walquimar Vilaça B. Borges
Número de vezes que este texto foi lido: 52814


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