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Você faz tempestade em copo d’agua?
Você faz tempestade em copo d’agua?
Wellington Balbo

Resumo:
A pergunta acima pode soar estranha, porém, questione-se com toda sinceridade: Você faz tempestade em copo d’agua? Posso afirmar sem medo de errar que grande parte de nós fazemos tempestades em copos de água e com isso acabamos por nos irritar em demasia com os desafios corriqueiros da existência. É verdade, irritamo-nos com muita facilidade. Basta que alguém nos feche no trânsito para que percamos a compostura proferindo poucas e boas em direção daquele motorista distraído. Mas, sejamos sinceros:

Você faz tempestade em copo d’agua?


A pergunta acima pode soar estranha, porém, questione-se com toda sinceridade:
Você faz tempestade em copo d’agua?
Posso afirmar sem medo de errar que grande parte de nós fazemos tempestades em copos de água e com isso acabamos por nos irritar em demasia com os desafios corriqueiros da existência. É verdade, irritamo-nos com muita facilidade. Basta que alguém nos feche no trânsito para que percamos a compostura proferindo poucas e boas em direção daquele motorista distraído. Mas, sejamos sinceros:
Vale a pena ser assim? Questionemo-nos: Será que vale a pena irritar-se por uma atitude de outra pessoa? Afinal, quem manda em nossa vida? Nós ou os outros? Será que somos guiados pelo humor do semelhante?
Não vale dar a velha desculpa de que somos assim mesmo e que são os outros que nos estressam. Não, essa desculpa não é válida, afinal, somos seres inteligentes, dotados de raciocínio e por isso podemos controlar as nossas atitudes.
Você estará se perguntando: Mas como? Como vou controlar minha atitude diante do colega que discorda de minhas opiniões ou a fila do banco que não anda, ou, ainda, o cônjuge que não me compreende?
Não é simples, todos sabemos, todavia é possível sim controlar-se. De que forma? Mudando nossa maneira de perceber a vida. Se a fila não anda posso ao invés de reclamar e ficar ansioso aproveitar para treinar o desenvolvimento da paciência. Se o colega discorda de minhas atitudes eis uma ótima oportunidade de exercitar o respeito, afinal ele tem todo o direito de não pensar como eu penso. Se o cônjuge não me compreende pode ser, quem sabe, o momento de tentar saber os motivos de sua incompreensão.
Como podemos notar as coisas continuam acontecendo da mesma forma, todavia, como modificamos nossa percepção levamos uma vida mais leve, sem tantas irritações e tempestades em copo d’agua. Logo, nossos problemas já não levam essa alcunha e agora podemos chamá-los de desafios que vamos superando á medida em que procuramos ser os senhores de nossa vida.
Modificar-se ao invés de modificar o mundo, eis ai a chave para viver de forma mais amena e tranqüila. Nada de dramas ou superdimensionamento de desafios normais, próprios da vida aqui na Terra. Nada de tempestades em copos de água. Nada de reclamações e queixas azedas, afinal, estamos aqui com um único objetivo: evoluir, e não será levando uma vida carregada e taciturna que atingiremos nossos propósitos de melhoria íntima.
Pensemos nisso.





Biografia:
Wellington Balbo, 36 anos, escritor, 7 livros publicados.
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