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Retrato de Mulher
Alves Rosa

Ela parece esfinge
Quando finge.
Parece uma dama
Quando ama.
Parece que descora
Quando chora.

Ela parece ser bruma
Quando fuma.
Parece ser tantas
Quando canta.
Parece ser noite
Quando é dia.

Ela parece ditosa
Quando chora as rosas.
Parece ser langue
Quando me lambe.
Parece sultana
Quando na cama.

Ela parece ser silhueta
Quando treme o poeta.
Parece beldade
Quando arde.
Ela parece ser pintura
Quando parece tão pura.


Biografia:
: Wagner Alves Nascimento da Rosa e também conhecido como Alves Rosa, é de Santa Maria da Boca do Monte, uma cidade do interior do Rio Grande do Sul. Filho de Luiz Carlos Nascimento da Rosa, professor universitário e Silvana Alves Vieira, enfermeira, Alves começou escrever desde cedo por intuição e destino. Poeta e também contista, teve desde que ingressou no mundo literário uma peça de teatro, qual chamou de A Comédia do Amor, apresentada por alunas da Universidade Federal de Santa Maria. Ingressou no curso de Letras do Centro Universitário Franciscano. Teve poesias publicadas em um jornal local chamado Diário de Santa Maria e seu primeiro livro de poesias chamado O Jardim dos Perfumes, publicado mais tarde no Clube de Autores de São Paulo e na livraria Palavras&Vozes de São José dos Campos. Morou no Rio de Janeiro, onde ficou um curto tempo, onde conheceu a lapa e a poesia começou a nascer em seu peito como irrevogável dom. Morou mais precisamente na cidade de Barra de São João, mesma cidade em que morou o também poeta Casimiro de Abreu. Mais tarde, publicou seu segundo livro chamado < Poemas Proibidos>, este com temas mais modernos e maduros do que o primeiro, prefaciado por um acadêmico de Letras, no qual é comparado a Arthur Rimbaud e Charles Baudelaire. Publicou também os , um livro de estórias interessantes e que tocam a qualquer leitor do mais apurado ao mais leigo. É em poucas palavras, este jovem poeta, um nome novo para a nova literatura brasileira. “Alves Rosa, poeta, contista, tradutor de emoções. Autor do belíssimo O Jardim dos Perfumes. Suas poesias são mais que belas, são sinestésicas. Sentimos o cheiro das palavras, maravilhamo-nos com seus tons e ficamos arrepiados com o talento desse jovem poeta com grande alma e magia. Sim... Pura magia... Somente um grande poeta teria o dom de nos envolver de tal forma em sua poesia a ponto de não sabermos ao certo se estamos lendo seus poemas ou se estamos inseridos nele.” Ane Hadara Fênix Escritora Montreal, Canadá
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