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III
Martinho Totta

Imagine você que avistei sereias no meio da correnteza. Elas não lembram em nada as mulheres-peixe que povoavam nossos sonhos de quando éramos crianças. Elas não cantam, as sereias não cantam. Quer dizer, elas não cantaram para mim. Talvez porque não tenham me visto. E eu entendo perfeitamente. Banhei-me quando a noite apenas despontava como uma noite, e o vento, frio e brando sob a lua, deixou meu corpo enxuto enquanto eu repousava sobre uma grama rala. A lua realmente estava bela, belíssima, mais bela do que poderia supor qualquer argonauta. Que tu tenhas uma bela lua como aquela que me fez companhia.


Este texto é administrado por: Martinho Tota
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