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Morte e vida Clandestina
Marco Antonio Frozi Filho

Resumo:
Cotidiano Urbano



Outro dia vi na rua
Era uma pintura Severina
Ou melhor clandestina
De Quase amores,
mas certamente de muitas memórias
Uma pintura:
um jovem, uns cinco ou seis anos
em sua mão direita trazia um brinquedinho roto
a sua mão era segurada pela mão de uma mulher
ela parecia ser amável com o garoto
parecia querer gostar o garoto
Cabelos ensebados e sujo
Roupas rasgadas e mãos calejadas
estavam esperando para atravessar a parada.
O sinal tava no verde, ela aguardava....
O sinal tava no amarelo... o semblante da mulher se fechava
Talvez pensando .....
(o que tenho que fazer para o almoço quando chegar)
(quantas provas devo corrigir quando chegar em casa....)
(Na cabeça martelava a ideia de ainda não ter dinheiro)
(No seu bolso não cabia mais uma vida para alimentar)
(E mais um fim de mês ..... e várias contas)    
Ela pegava o garoto no colo,
dava mais um sorriso
e esboçava palavras
em tom carinhoso inteligíveis.
Ela segurando o filho e várias sacolas
espera o sinal vermelho
A criança puxa a manga da mulher, tentando avisar algo....
Ela olha para cima, caminha olhando o sinal vermelho
Paft!!!!!
Forte batida eis            
Vidas interrompidas
Viva Morte e Vida Severina !!!


Biografia:
Marco Antonio Frozi Filho, natural de Porto Alegre nasceu em 1986, é Professor de Português formado pela FAPA (Faculdade Porto-Alegrense) e é estudante do curso de Pós - Graduação em Assessoria Lingüística em Língua Portuguesa na FAPA. participou durante os anos de 2007 e 2008 do grupo Contadores de Histórias do qual fez várias apresentações de recitação de poemas e teatro em escolas particulares de Porto Alegre e na 49ª Feira do Livro de Porto Alegre. Atualmente, publica seus textos artísticos e científicos nas revistas eletrônicas.
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