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O reencarnado
Eduardo Borsato


                                          
–Filho meu chegou aos 21 anos tem que casar, tratar da própria vida – repetia Constança, no almoço e no jantar.
Mirinho, o filho único, prestes a completar a idade fatal, sentia-se literalmente massacrado. Em desespero, procurava os olhos do pai, que se mantinha de cabeça baixa, concentrado na sopa de ervilha.
A verdade é que Ariosto agia com uma frieza de esquimó. Isso desde a noite de núpcias, há quase vinte anos, quando Constança lhe revelou algo que ciosamente ocultara ao longo do namoro e do noivado. Era o seguinte: ainda na adolescência, no terreno baldio ao lado de sua casa, tinha sido violentada por um negão chamado Romualdo, chefe da limpeza urbana. E tinha adorado.
Agora, em nome daquele gozo que pesava sobre ela como uma nódoa, queria punir-se. Portanto, exigia dele sexo apenas de vinte em vinte dias. E foi implacável:
–Se não concorda, desfaça o casamento.
Ariosto tremeu diante da absurda hipótese de devolver a esposa na noite de núpcias. Cedeu. E perdeu para sempre o respeito de Constança. Pior: perdeu para sempre o respeito por si mesmo.
A partir daí, e também para se punir, já que nunca soube se tinha sido submetido a uma prova, impôs-se uma vida de absoluta impassividade diante de tudo o que dissesse respeito ao casal (o nascimento de Mirinho não passou de mero acidente ginecológico).
O que condenou Ariosto a uma existência de uma pasmaceira horrenda. Com a louvável exceção de toda noite sonhar com o negão estuprador.
Enfim, só um milagre poderia salvá-lo.

ELISA

Foi da forma mais banal que a conheceu. Ela apareceu em seu escritório acompanhando uma colega, também professora, que precisava resolver um problema qualquer do imposto de renda.
Chamou-lhe a atenção por uma saúde de loba faminta e pelos olhos, que pareciam querer devorá-lo. Falando claro: aquele olhar não passava da mais descarada cantada.      
            Qualquer sujeito normal teria logo preparado um galanteio, e sabe-se lá o que mais. Mas Ariosto estava longe de ser um sujeito normal. Murchou. Resultado: passou o resto do dia agoniado, detestando-se.
Em casa, Constança chegou a reparar. De noite, na hora de dormir, ela, com uma rendinha no cabelo, um camisolão cor de rosa e a cara besuntada de creme, puxando a ponta do lençol antes de se deitar ao seu lado, resmungou:
–Tá sentindo alguma coisa? Tão borocochô! Tá doente? Então não quero perto de mim. Veja lá.
Ele fingiu não ouvir, virou-se para o lado e passou o resto da noite sem pregar os olhos.

O PAI

O dia seguinte seria também uma tortura se Elisa, pouco antes do meio-dia, não tivesse ligado:
–Precisamos conversar.
–Precisamos?
–Almoçar. Topa?
–Prefiro que não seja em Campo Grande.
–Medo de se expor?
–Só evitar amolação.
–Conheço um restaurante discreto, em Moça Bonita.
–Tá.
–Te pego em meia hora.
No restaurante, ela foi de uma descontração absoluta.
–Me senti atraída por você assim que te vi.
–Ora...
E ela, sorrindo:
–Deu pra perceber?
–Bom...
–Sabe por quê?Você é a cara do meu pai.
–Sou?
–Esse ar de sonso... esse jeito bobão... igualzinho.
–Mas isso não...
–Acredita em reencarnação?
–Hein?!
–Espiritismo. Vidas passadas.
–Sei lá.
–Entende?
–Assim, assim. Como todo mundo.
–Você é o meu pai.
–Sou?
–Eu tinha paixão por ele.
–Natural. Amor de filha.
–Paixão mesmo. Desejo.
–Não brinca!
–Compreendi só depois que ele morreu.
–Tiveram?
–Sexo? Não. Mas vou ter agora.
–Vai?
–Com você.
–Peraí...
–Está escrito. É destino.
–Olha... é melhor... é melhor a gente conversar outro dia...
E ela, sorrindo:
– Não faz mal. Não tenho pressa. Te encontrei de novo. É o que importa. Ligo amanhã.

O AMIGO DO PEITO

–Ligou?
–Nem sei se vai.
–Ora se vai. Dou minha cara a tapa.
Quem conversava com Ariosto, em sua sala, era o Nestor, amigo de infância. Também contador, tinham escritório no mesmo andar. Ariosto, que sempre se abria com ele, contou-lhe sobre Elisa. Aliás, Nestor não suportava Constança e não se cansava de repetir, com a desabrida familiaridade dos íntimos:
–Por que não se separa, rapaz? Tás perdendo tempo.
Você leva uma vida de cachorro. Pior. De Cristo ainda pregado na cruz. Leva ou não leva? Me corrija se minto. Porque casou com a mulher errada...
–É, mas...
–... tá se punindo até hoje. Por mais de quinze anos! Vale a pena? Hein? Diz! Vale? Tudo sem falar no negão.
E Ariosto, quase num berro:
–Pelo amor de Deus! Me escuta!
Ariosto continuou:
–Olhaí, essa garota... como é mesmo o nome dela?
–Elisa.
–Pois é. Pode muito bem ser o primeiro passo.
–Acredita?
–Cegamente.
E, depois de pequena pausa, diante do silêncio de Ariosto:
–Pelo amor de Deus, não me diz que ainda está em dúvida.
–Sei lá... papo mais estranho. Sou o pai dela reencarnado. Pode?
–É boa?
–Mulheraço.
–Então quê que importa o papo?
–Eu sei, eu sei... mas é que...
–Se vinga da tua mulher. É uma jararaca. Merece. Vai por mim.
O telefone tocou. E Nestor:
–É ela.
Era.
–Tou aqui embaixo. Desce.
–Espera... o escritório...
–Deixa comigo –sussurra Nestor.
–Tou descendo.
Antes de entrar no elevador, Ariosto ainda ouviu o amigo gritar:
–Capricha, cara! Vai fundo!

A LIBERTAÇÂO

Ela foi direto para o motel Windsor, na Avenida Brasil. Ele, calado, se deixou levar. Estava convencido, pelo menos naquele momento, ser mesmo esse um destino do qual não poderiam fugir.
Aliás, Elisa fez de tudo para convencê-lo disso. Deu-lhe um sexo que ele jamais podia imaginar. Nem quando, meio brincando, meio a sério, disse: “Não te perco mais. Nem para a morte. Prefiro morrer junto”, ele sentiu seu deslumbramento diminuir.
Já era quase noite quando o deixou na porta do escritório.
–Tenho uma surpresa. Quero te mostrar. Te ligo pro escritório, combinando. No sábado. De manhã.
–Não trabalho. O escritório tá fechado.
E ela, sorrindo, dando adeusinho com a ponta dos dedos e arrancando com o carro:
–Dá um jeito.
Nestor, assim que ele apareceu, perguntou, na maior aflição:
–Cumé que foi? Cumé que foi
Ariosto, ainda descadeirado pela fogosidade de Elisa, só foi capaz de repetir:
–Que mulher! Que mulher! Nunca pensei! Nunca!
Nestor não se conteve. Num arrebatamento, puxou-o para si, abraçou-o.
E, patético:
–Tua libertação, rapaz! Percebe?
E debulhou-se no mais sentido choro. Ariosto não resistiu, também debulhou-se. Ficaram assim os dois, abraçados, estátua viva da mais profunda solidariedade masculina.
Em casa, Ariosto tentou disfarçar ao máximo. Não adiantou. Constança reparou. Tanto que, na hora de dormir, com a mesma rendinha no cabelo, o mesmo camisolão rosa, a mesma cara besuntada de creme e agora nos pés um chinelinho de pompons rosa turquesa resmungou, puxando a ponta da coberta:
–Credo! Tá com uma cara! Andou vendo passarinho?
Ele, como da outra vez, fingiu não ouvir, virou-se para o lado. Só que agora tinha um sorriso nos lábios.   
E, na alma, a tremenda certeza de que se livrara para sempre do bendito negão.

A SURPRESA

Era um apartamento num edifício super discreto, na Vila Comari.
–Gostou?
–Muito.
–É pequeno. Só quarto e sala.
–Mas aconchegante.
–Eu mesma escolhi os móveis, a decoração. Se não gostar de alguma coisa, mando trocar. Na hora.
–Não, não. Está tudo ótimo.
–Nosso ninho!
–Pois é...
–Segunda-feira me mudo pra cá.
–Escuta... acha uma boa idéia?
–Por que não?
–Meio precipitada.
–De minha parte não tem nada precipitado.
–Não me entenda mal. É que...
Calou-se, visivelmente constrangido.
–Que foi?
–Nada.
–Você tá esquisito. Desde que chegou.
–É que... bom... é tudo meio estranho. Outra casa... e você ... é a primeira vez que eu...
Ela sorriu, beijou-o:
–Você precisa relaxar. Vem, vamos pro quarto.
Durante os dois meses seguintes, Ariosto viveu quase num mar de rosas. Com a cobertura do Nestor, todas as tardes ia para o apartamento. No início, quando voltava para casa, nem conseguia encarar Constança, sentia-se um completo verme.                 
Mas o que minguava mesmo o tal mar de rosas, o que o incomodava de fato era a diabólica dependência de Elisa. Ela lhe entregava de bandeja sua liberdade. Mais: sua vida. Era uma carga pesada como o diabo, ele se borrava de medo. A coisa tinha um efeito tão devastador que nem sabia mais que sentimento lhe devotava. Amor, no duro, no duro, não era. De sexo ela já lhe dera tudo e até um pouquinho mais. Sobrava aquele vazio no estômago, aquela coisa fantasmagórica, incorpórea e por isso mesmo cada vez mais apavorante.
Comparava a amante com a esposa. Por Constança sentia frustração e raiva. E tinha ainda o negão, o mistério de um gozo que ele não sabia desvendar. Mas eram coisas concretas, que podia apalpar e com as quais vinha lidando todo santo dia, durante anos. E tudo só piorou na tarde em que Elisa, como se fosse algo de uma simplicidade canônica, perguntou:
–Quando você vem morar aqui? Deixar sua família de vez?
Pronto. Ela agora lhe exigia a mesma descabelada devoção. Era o que temia. Só faltava a porta se abrir, Constança aparecer, dar um tiro nos dois.
Num beco sem saída, Ariosto desabafou com Nestor. Que reagiu com fúria canina:
–Acorda, cara! Que papo mais furado é esse? Filosofia de botequim. Pior: de pé de chinelo. Sabe o que você tá sentindo? Sabe? Ressaca da primeira vez.
–Cumé que é?
–Deixa essa garota... como é mesmo o nome dela?
–Elisa.
–Pois é. Essa tal. E arranja logo outra.
–Mas, Nestor...
–Olha, se você quiser, conheço um lugarzinho assim, assim, tem uma porção de pequenas que...

AS MANSAS

–È sua decisão?
–É.
–Final?
–Escuta, Elisa...
–Final?
–Final.
–Tem certeza?
–Tenho.
–Meu pai não faria isso.
–Não sou teu pai.
–É. Só que ainda não se convenceu.
–Nem vou.
–Não quer tentar?
–Não.
–Posso te ajudar.
–Elisa, pelo amor de Deus!
–Tá bem. Não insisto.
–Olha, posso continuar rachando o aluguel com você. Por uns tempos.
–Não precisa. O que ganho dá e sobra. Não tenho família. Já esqueceu?
–Bom... então...
–Me responde só uma coisinha: não tem medo?
–Medo?
–Que eu me vingue.
–Você não faria isso.
–Não mesmo?
–Tá querendo me deixar preocupado?
–Não. Esquece. Claro que não faria. Somos adultos. E pra que, né? Ia adiantar?
–Então, adeus.
–Se quiser ligar de vez em quando... ou passar por aqui...


Nestor quase caiu duro quando ele lhe contou.
–Ela não se descabelou? Não ameaçou se atirar pela janela? Não disse que ia fazer escândalo na tua porta, contar tudo, tintim por tintim, pra Constança?
–Não. Juro.
–Tamos falando da mesma pessoa?Aquela tal da reencarnação? Como é mesmo o nome dela?
–Elisa.
–Pois é. Essa?
–Ô, Nestor! Pelo amor de Deus!
–Então é melhor abrir o olho. As mansas são as mais perigosas.
–Por quê?
E Nestor, sentencioso:
–Só as perigosas não reagem. Vai por mim. Só as perigosas.

A NOIVA
            
Quando chegou para o almoço, Ariosto encontrou as mulheres da casa alvoroçadíssimas. Por mulheres da casa entenda-se Constança e suas duas irmãs velhotas e solteironas – de Nova Iguaçu – que tinham vindo passar com eles o final de semana.
Constança pegou-lhe a mão – há bem uns seis meses, desde que se separou de Elisa, o relacionamento de Ariosto com a família tinha mudado da água para o vinho– puxou-o para um canto da sala. Mirinho estava sentado à mesa. Constança apontou-o com um gesto de cabeça, e, a voz misteriosa, sussurrou:
–Nosso filho vai trazer a noiva aqui hoje à noite. Pra gente conhecer.
–Noiva?
–Pois é. Ficou. Às escondidas.
–Mas a gente nem sabía que ele tinha namorada.
–Pra você ver. – e encerrou aqueles cochichos com a linda frase feita: –Mocidade de hoje! Não dão a mínima pros pais!
Ariosto sentou-se ao lado do filho.
–Quem diria, hein? Quem diria?
Deu-lhe tapinhas no ombro:
–Quem é a felizarda? Conhecida nossa? Pode-se saber?
Mirinho repetiu o discurso já feito para a mãe e as tias. A moça se chamava Silvana. Era funcionária pública. Tinha sido transferida recentemente para Campo Grande. Vinha de Vassouras e lá deixara a família, pai e mãe. Era também um pouco mais velha que ele.
–È tudo o que você sabe?
–Ô, Ariosto!–exclamou Constança. –Não é o suficiente? Pra hoje em dia...
E o papo ficou por aí. Quando Ariosto voltou, à noite, havia no ar e na cara das três uma expectativa horrenda, de esfrangalhar os nervos. Ele zanzou pela sala, serviu-se de uma cervejinha. Estava de costas para a porta, quando Mirinho entrou. As três exclamaram, numa só voz:
–Enfim, a noiva!
Ariosto se voltou, quase engoliu o copo de susto. Deu de cara com Silvana, que na verdade era uma sorridente Elisa, sendo apresentada por Mirinho, estendendo a mão à Constança, às duas tias. Quando chegou sua vez, pespegou-lhe um beijo em casa bochecha, perguntou:
–Posso chamá-lo de pai?
–Não é um amor?–exclamou uma das velhotas.
Daí em diante, Ariosto se anestesiou, caiu na mais dramática letargia. As coisas se desenrolavam à sua frente como um filme de um diretor de miolo mole, com atores também amalucados e do qual ele se recusava a participar. Mal chegou a perceber que por cima da mesa os olhos de Elisa não se desgrudavam dele e que por baixo da mesa os pés dela não cessavam de procurar os seus.
Só no breve instante em que ficaram a sós é que ele consegui murmurar:
–Garantiu que não ia se vingar.
–E você acreditou? Mesmo?
–Deixa o Mirinho em paz. É um garoto puro. Não merece.
–Eu sei. E você? Volta pra mim?
Constança apareceu, seguida das outras:
–Prontinho. A sobremesa. Sorvete. De baunilha.
Elisa sorriu:
–Adoro.
Mirinho, que tinha saído para comprar mais guaraná, demorava.
–Será que aconteceu alguma coisa?–alarmou-se uma das tias.
Ariosto, pretextando saber o que estava havendo, saiu. Ainda ouviu Constança recomendar que voltasse logo. Não fizesse desfeita à visita. E Elisa retrucar:
–Visita? Ora, já me considero da família.

A ORGIA

Foi inteiramente suburbana, de uma modéstia de centro espírita. Quando saiu de casa, Ariosto pensou em ligar para o Nestor, pedir-lhe o endereço das tais garotas, com no mínimo duas delas mergulhar numa podridão pior do que aquela em que tinha mergulhado seu filho e sua família. Mas, na pressa de sair, deixou o celular em casa. Entrou então no boteco da esquina para telefonar, acabou ficando por lá.
De pé, encostado ao balcão, tomava conhaque, rebatido com cerveja e tremoços. Vez por outra, gritava:
–Sou o maior pai do mundo! O maior! Sou ou não sou?
Não se importava em ser um palhaço ali. Era público, escancarado, enquanto que em casa... Como Elisa teria conhecido Mirinho? Será que dava a ele o mesmo sexo, o mesmo arrebatamento ou... A cada vez que pensava nos dois sentia um agulhada no coração. Droga, estava com ciúme do próprio filho? Mas era...era...
Quando voltou para casa, mal deixou Constança reclamar, foi logo perguntando::
–Cadê o Mirinho?
–Ué, com a noiva.
–Até essa hora?
–No apartamento dela.
–Na vila Comari?
–Como é que você sabe?
–Ele... ele me disse.
Foram se deitar. Ariosto não conseguiu pregar os olhos. De madrugada, levantou-se, trancou-se no banheiro. Primeiro, chorou como um bezerro desmamado. Depois, num desvario, cortou os pulsos com uma gilete cega.

Seis meses depois, Ariosto enterrado e esquecido, Elisa se casa com Mirinho. Na lua de mel, no friozinho de Penedo, entre uma carícia e outra, ela pergunta:
–Sabe por que gamei por você, assim que te vi?
–Não.
–Você é a cara do meu pai.
–Sou?
–Eu tinha paixão por ele.
–Paixão?
–Desejo. Sexual. Só compreendi depois que ele morreu
–Não brinca!
–Acredita em espiritismo? Vidas passadas?
–Sei lá.
–Você é o meu pai.
–Sou?
–Reencarnado. E agora eu vou poder...



Biografia:
Escritor não tem currículo nem biografia. Escritor tem talento, texto, amor, ódio e muita hipocrisia. contato@eduardo.borsato.nom.br
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