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ALTA PRESSÃO
Britinho

Todos nós temos a obrigação de ajudar ao próximo, infelizmente tem colegas no taxi que não acham isso. Não param pra cadeirantes, deficientes em geral, pessoas passando mal.
            Às vezes acontecem lances hilários também. Um dia pequei uma senhora passando mal, não sabia direito o que se tratava, fiquei nervoso e corri muito para salva-la e levei uma bronca da acompanhante.
            -Moço! Ela só está com a pressão alta, mas se você continuar correndo desse jeito, a pressão pode aumentar mais ainda e a gente pode não chegar ao Hospital.
              Outra coisa eu tenho dificuldades de guardar, nome de Hospital. Já aconteceu de pegar outra senhora passando mal, a ajudante falou o nome do Hospital e eu não lembrava.
            - Por favor, senhora! Fala o bairro pra vê se me lembro.
            - Não sei, não sei! Falou a acompanhante nervosa.
              A mulher não sabia nem o bairro, e muito menos, eu.
              Como eu já estava dentro do carro e ela ainda ia entrar, pedi pra que perguntasse a um cidadão que vinha passando. Ele falou pra perguntar ao Taxista, só que o Taxista era eu.
            - Mas ele foi quem pediu que o perguntasse senhor! Disse ela.
            - Deixa minha senhora, a gente acha. E sai parando ao lado de tudo que era taxi pra perguntar.
              Uma vez, um cara fez sinal, e pediu que o esperasse. De repente, veio ele com uma mulher em seus braços, ela estava desmaiada.
            - Vamos rápido, “Pelamordedeus”! Ela está passando mal.
              Quase falei que dormindo, é que não podia estar.
              O pior disso tudo é justamente os acompanhantes, eles ficam mais nervosos que o doente.
           - Moço! Não dá para o senhor ir pra outra pista? Parece que está andando mais.
           - O senhor podia acelerar mais um pouco, hein!
           - Poxa! Que trânsito, né?
           - O senhor podia ter ido por outro caminho, aqui está muito trânsito.
             São algumas das reclamações mais freqüentes. Eles acabam nos deixando mais nervosos.
             Esse último acompanhante, já estava me tirando do sério, reclamava muito, por que o trânsito estava intenso.
             Por sorte a minha, e da doente, é que avistei uma viatura policial, e pedi que fossem abrindo caminho com a sirene. Tirei onda, é muito legal! Os carros saindo da frente pra gente passar, foi quando um cara achou que eu estava dando uma de Malandro, e se meteu na minha frente, me deu uma tremenda fechada, não deixou eu passar. A viatura teve de ficar parada na outra esquina à minha espera.
     




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