Naquela noite meus olhos não estavam querendo pregar. A insônia era minha amiga leal e companheira. Os meus problemas pessoais não deixavam o criado-mudo, tentei ver se conseguia sopitar de várias formas até li em poucos minutos um livro de 259 paginas, letra por letra e linha por linha.
Foi então, que levantei da cama e fui para a cozinha fritei alguns ovos, bebi água depois tomei um bom achocolatado, fiquei naquele vai-e-vem dentro de casa o relógio marcavam altas-horas e eu lá caminhando feito louco.
Ate que o telefone tocou, quando ia atender caí e bati com a cabeça na quina do sofá. Portanto, dormi somente batendo a cabeça. E na manhã seguinte meus colegas viriam fazer o restante da planta do edifício que maquinávamos a tempo. Bateram insistentemente e não ouviram nenhum estardalhaço no cômodo.
___ Talvez ele tenha ido à praia, aproveitar este dia de sol.
___ Discordo de você, pois ele não é de abandonar serviço pela a metade e ademais isto é o que mais ama, desenhar e fazer cálculos, retas, círculos e pontos.
Deus não queria que eu morresse naquela situação, Rubens antes de ir embora olhou pelo o olho-magico da porta.
__ Rapazes venham cá, vejam Ulisses está bastante machucado na sala.
___ Foi bem um ladrão que entrou, roubou e o matou. Depois saiu pela a janela do quarto. Vamos chamar a policia?
Ligaram para o socorro e que rapidamente vieram. Meus amigos pensaram que nunca mais viriam minhas pieguices na folha da planta.
____Onde estou? O que estou fazendo? Como vi parar aqui?
Olhei para cima tudo branco, eu estava sedado no meio do corredor do hospital. Riram depois que o vexame passou. Não sabem eles que isto aconteceu devido à falta de sono que senti. Apenas machuquei a cabeça (dois pontos) e tive um braço fraturado.
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