Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
DILEMA
JAILSON SANTOS

Resumo:
Poesis liríca

Ontem meu coração palpitava com um pensamento inocente
Fitei os teus olhos, porém a minha boca continuou silente.
Vinte anos se passaram e tudo está tão diferente
E nem mesmo as evidências explicam o que está acontecendo com a gente.

O vento soprou... o tempo passou...
Fomos vitimados pelas ironias
Que tão de repente nos aproximou?
Eu vivo perdido nos caminhos das poesias

Na iminência de estarmos frente a frente
E quem diria...?
Que sentimentos dormentes
Despertariam da “noite” para o “dia”.

Será um sentimento que veraneia em teu peito?
Por favor, me dê maiores explicativas.
Às vezes acostado em meu leito
Aperta-me um nó na garganta de sorte que não engulo as minhas salivas.

Às circunstâncias fazem o meu coração fibrilar despedaçado
Vez por outra me assusto com os fantasmas da solidão.
E sinto os meus lábios amargarem de pecado
Será que a minha vida está em tuas mãos?

De repente, sim! De repente eu digo...
Que este coração me traiu.
Ó como eu queria saber se posso seguir em frente sem correr perigo
Se posso adentrar por esta porta que se abriu.

Meu Deus! Por que o Cupido não me avisou?
Que eu seria golpeado por esta flecha.
A minh’alma exangue chorou...
E agora? O que me resta?

Hoje vinte anos se passaram...
E uma sensação de querer paira no ar...
Os meus pensamentos se conturbaram
De tal maneira que já nem sei em que pensar.

E ainda que eu quisesse não te querer
É algo estranho e louco...
Querer-te sem ao menos conhecer
O sentimento avassalador que cresce pouco a pouco.

A minh’alma caminha demente
Buscando respostas para tudo isto no meu inconsciente
Acerca destes pensamentos que assombram a minha mente.
Dou volta e mais voltas para no mesmo lugar e passo a amar-te desesperadamente.

Como eu poderia cantar a felicidade
Percorrer os caminhos da vida de dizer que sou feliz
Vendo segundo por segundo ser tolhida a minha liberdade
De amar pelas coisas que você me diz?

Como eu pude me entregar de repente
Sem ao menos saber tua reação
Passam os dias, os anos e você continua ausente
Reduzindo a pó o meu coração.

Num destes dias deixei-me levar por tamanha ingenuidade
E cheguei até mesmo a crê
Que você viria encontra-me com toda liberdade.
Cheguei a sonhar em você me querer.

Sinto-me como um naufrago que vive a te procurar
Os dias se passam e busco terra firme
Devolva o meu direito de amar
Liberte os meus desejos que você reprime.

Cheguei a pensar...
Que numa destas noites você viria a mim como uma princesa
Pensei...pensei e até hoje estou a esperar...
Continuo debruçado nesta mesa

Compondo, relendo os versos que você não leu...
Exteriorizando palavras...
Lamentando o amor que você não me deu
Eu já não consigo conter as lágrimas.

A minh’alma da gritos dentro mim
E o meu exterior demonstra o meu sofrimento
Tanto tempo na esperança de ouvir um sim...
Espero tanto a tua chegada que te chamo em pensamento.

Vivo um grande dilema
De ter-lhe com o imensurável medo de perder-te
Derramo minhas lágrimas em mais um poema
Pois temo nunca mais poder ver-te

Se penso em estar contigo temo que você vá embora...
Como será de amanhã em diante se você me abandonar?
Manhã após manhã minh’alma se perturba e chora
Pois se você for tenho medo de você não voltar.

Escritor Acadêmico Jailson Santos


Biografia:
JAILSON SANTOS – Bacharel em Direito; Pós-Graduado em Direito Penal e Processo Penal – UNIFACS; Pós-Graduado em Docência do Ensino Superior – UNIFACS; Ciências Criminais – Escola de Magistrados da Bahia; Direito Militar - Escola de Magistrados da Bahia; Juiz Arbitral pela OJUPAE – Ordem Brasileira dos Juízes Arbitrais; Perito do Ministério da Cultura; Consultor de Projetos Culturais; Professor do Curso A Evolução do Direito Penal Aplicado a Capoeira; Professor das Oficinas de Expressões Plásticas do Mus-e Brasil; Escritor Acadêmico; Autor de 21 livros; Escritor Honoris (Miami-USA) Escultor habilitado em escultura em madeira e história da arte pelo MAM-Museu de Arte Moderna da Bahia; Artesão reconhecido pelo Instituto Mauá de Artesanato; Comendador; Embaixador da Paz (Nova Iguaçu) Cônsul da Confraria Chilena de Escritores (Chile); Membro da Associação Mundial de Poetas (Estados Unidas); Membro da Rede Mundial de Escritores em Espanhol (Espanha); Imortal da Academia de Letras do Brasil; Imortal da Academia Brasileira de Estudos e Pesquisas Literárias; Membro Efetivo da Academia de Cultura da Bahia; Presidente Nacional do Projeto Mus-e Brasil.
Número de vezes que este texto foi lido: 61633


Outros títulos do mesmo autor

Sonetos QUERER JAILSON SANTOS
Poesias Santa Ceia JAILSON SANTOS
Poesias Declaração de Amor JAILSON SANTOS
Poesias Respostas avessas JAILSON SANTOS
Poesias EU SUSPIREI, TU SUSPIRASTES,NÓS SUSPIRAMOS.. JAILSON SANTOS
Poesias E PARA FALAR DE AMOR... JAILSON SANTOS
Poesias LÁGRIMAS QUE DERRAMEI QUANDO EM MEU DESESPERO TE AMEI JAILSON SANTOS
Poesias TUDO O QUE FIZ QUANDO TE AMEI JAILSON SANTOS
Poesias LÁGRIMAS DA INCERTEZA JAILSON SANTOS
Poesias ESTE MEU QUERER EM VÃO JAILSON SANTOS

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última

Publicações de número 11 até 20 de um total de 21.


escrita@komedi.com.br © 2025
 
  Textos mais lidos
Resumo - Direito da Criança e do Adolescente - Isadora Welzel 62675 Visitas
A SEMIOSE NA SEMIÓTICA DE PEIRCE - ELVAIR GROSSI 62655 Visitas
Mistério - Flávio Villa-Lobos 62509 Visitas
A Aia - Eça de Queiroz 62480 Visitas
Legibilidade (Configurando) - Luiz Paulo Santana 62473 Visitas
Parada para Pensar - Nilton Salvador 62448 Visitas
RODOVIA RÉGIS BITTENCOURT - BR 116 - Arnaldo Agria Huss 62446 Visitas
Minha Amiga Ana - J. Miguel 62439 Visitas
MEDUSA - Lívia Santana 62426 Visitas
O pseudodemocrático prêmio literário Portugal Telecom - R.Roldan-Roldan 62423 Visitas

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última